Por Helena L’acosta
Após três dias de discussões sobre temas relacionados à defesa e à segurança, a XVI Conferência dos Ministros de Defesa das Américas (CMDA) foi encerrada, nesta quarta-feira (16), na Argentina, com a assinatura da Declaração de Mendoza. Firmaram o documento os titulares ou representantes dos países membros, que reafirmaram seu compromisso de continuar promovendo e fortalecendo a paz no hemisfério ocidental. No ato, o Brasil foi representado pelo Chefe de Assuntos Estratégicos (CAE), do Ministério da Defesa, Almirante de Esquadra Arthur Fernando Bettega Corrêa.
O documento consolida os entendimentos dos países membros sobre vários eixos temáticos, a partir de discussões que foram pautadas no conhecimento recíproco e intercâmbio de ideias e experiências, em áreas como ciberdefesa; inteligência artificial; desafios climáticos; mulheres, paz e segurança; assistência humanitária; e cooperação em caso de desastres.
Nesta edição, participaram 22 países do continente americano, que, em sua maioria, têm fronteiras comuns e problemas similares, cujas soluções demandam cooperação, sinergia e união de esforços. Durante as reuniões bilaterais, que ocorreram em paralelo à Conferência, o Ministro da Defesa, José Mucio, destacou a importância de ampliar parcerias na busca de soluções para problemas que são comuns aos países, em especial os sul-americanos, como crimes transfronteiriços e incêndios florestais.
CMDA – É um fórum multilateral, integrado e dirigido pelos ministérios de defesa do continente americano, considerada uma das mais relevantes reuniões no âmbito da defesa e segurança do hemisfério. Iniciada em 1995, a Conferência visa promover a cooperação internacional.
A cada dois anos, o país sede é alternado entre as nações que compõem a CMDA, e o Brasil foi anfitrião nos biênios 1999/2020 e 2021/2022. Foram definidos os países sede para os próximos ciclos: Peru em 2025/2026 e Estados Unidos da América no biênio 2027/2028.
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Ministério da Defesa
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