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Rússia desenvolve novo míssil balístico intercontinental

A Rússia está trabalhando no desenvolvimento de um novo míssil balístico intercontinental, que espera incorporar a suas Forças de Foguetes Estratégicos (FCE) por volta de 2019, anunciou nesta sexta-feira o comandante do corpo militar de elite, o coronel geral Sergei Karakáyev.

Atualmente, o exército russo conta em seu arsenal com o foguete balístico Voevoda (Satan, na classificação da Otan), que continuará em serviço até 2022, por isso a Rússia considerou necessário desenvolver um novo míssil "para manter a vigência de todo o sistema de contenção nuclear" do país, explicou o oficial.

"Esperamos obter por volta de 2018 ou 2020 novos complexos balísticos capazes de superar qualquer escudo antimíssil que possa ser criado então", disse Karakáyev aos jornalistas.

As Forças de Foguetes Estratégicos, um ramo independente das Forças Armadas da Rússia, continuarão incorporando a seu arsenal "complexos de mísseis estacionários, dotados de uma alta disposição de combate imediata, e complexos móveis pouco vulneráveis", informou o comandante de FCE.

Paralelamente, a Rússia trabalha no aperfeiçoamento dos mísseis em serviço para mantê-los ativos pelo menos até o fim desta década.

Além do Voevoda, em atuação desde o fim da década de 1980, as FCE contam com os foguetes RS-18 (Stilleto, na classificação da Otan), incorporados há 33 anos, e que, por seu aperfeiçoamento, continuarão nas forças russas pelo menos até 2019.

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