Os negociadores do governo colombiano e os rebeldes esquerdistas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) reuniram-se em Oslo, no dia 18 de outubro, para um diálogo de paz com o objetivo de pôr fim à mais longa insurgência da América Latina.
Abaixo, a AFP apresenta os números do conflito, que envolve as FARC e um grupo menor da guerrilha esquerdista, o Exército de Libertação Nacional (ELN).
Os dois grupos rebeldes, bem como combatentes paramilitares de extrema-direita, estão também envolvidos no lucrativo negócio de cocaína na Colômbia.
– Aproximadamente 600.000 pessoas foram mortas pelos grupos armados e as forças de segurança, de acordo com o organismo governamental responsável pelo monitoramento do conflito.
– Mais de 2.000 pessoas foram mortas e 7.900 mutiladas por minas antipessoais, segundo o governo.
– Mais de 15.000 vítimas de desaparecimentos forçados foram registradas nos últimos 30 anos, de acordo com um relatório do gabinete da ONU na Colômbia.
– Mais de 3,7 milhões de pessoas foram desalojadas, segundo o Alto Comissariado da ONU para Refugiados.
– Mais de 660.000 hectares de terreno foram saqueados, de acordo com o Ministério da Agricultura da Colômbia.
– As forças de segurança colombianas aumentaram seus contingentes em 430.000 membros.
– As FARC, que perderam metade de seus combatentes em dez anos, têm atualmente 9.200 membros, de acordo com o Ministério da Defesa. O ELN tem cerca de 2.500 membros.
– Acredita-se que centenas de reféns civis estejam em poder das FARC.
– Entre 2.000 e 3.000 guerrilheiros estão atualmente na prisão, de acordo com uma organização não governamental pró-paz.
– O orçamento colombiano para defesa e segurança foi oficialmente fixado em US$ 12,7 milhões em 2012, representando 3,5 por cento da receita do país.
– O custo do conflito representa de um a dois pontos percentuais da receita, de acordo com o Ministério das Finanças da Colômbia.