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"Caxiismo não é conjunto de virtudes apenas militares, mas de virtudes cívicas, comuns a militares e civis. Os “caxias” devem ser tanto paisanos como militares. O caxiismo deveria ser aprendido tanto nas escolas civis quanto nas militares. É o Brasil inteiro que precisa dele."
Gilberto Freyre
Cel R1 Luiz Ernani Caminha Giorgis
Autor do EBook – Caxias Dia a Dia
Historiadores renomados costumam dizer que a narração dos acontecimentos e sua fixação no tempo e no espaço não são a verdadeira história.
Acrescentam, ainda, a proposta de que a história deixe de ser uma cronologia seca, um rol de fórmulas mnemônicas, e que é necessário iluminá-la com o esplendor solar das ideias.
Como discordar de tão veementes afirmações, vindas de escritores consagrados e experientes?
Nada a opor. Mas a cronologia é necessária sim. Ela situa o pesquisador no tempo e no espaço. É o passo inicial da pesquisa. É um dos fundamentos. Chamam-na de ciência auxiliar da História. Realmente é. Por que não considerá-la parte da própria História?
Ela coloca os fatos em seus elementos básicos: o quê, quem, onde, como, quando. O porquê e o para quê são colocados sempre que for possível.
Se isso não é História… O que será?
Este trabalho é mais um dos muitos produzidos sobre o Duque de Caxias.
Não tem a pretensão de esgotar o assunto, mas sim o de contribuir para colocar a existência do Patrono do Exército Brasileiro em uma dimensão cronológica, o que permite visualizar todo o ciclo da vida do mesmo. Todos os lugares, todas as épocas, todas as passagens. Enfim, a existência dele, naquilo que foi possível. Historiadores e diletantes mais versados acusarão faltas de eventuais registros. Faltas sim, omissões não.
Sempre que possível foram colocadas circunstâncias, indicando o caminho a ser seguido pelos pesquisadores e/ou simples leitores para consultas. Da vida de Caxias, aqui estão quase 1.800 eventos, diretos e indiretos, sendo quatro antes do nascimento e mais de 70 após a morte. O ano de maior número de eventos foi o de 1843, com 225. Seguem-se os anos de 1844 e 1868.
É a contribuição do autor a essa excelsa figura da nossa História, ainda não reconhecida, muitas vezes vilipendiada, mas sempre defendida por aqueles que reconhecem nele um dos maiores brasileiros de todos os tempos.
Boa leitura e feliz pesquisa.
BRASIL – ACIMA DE TUDO!