O presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, e o ministro da Defesa, Celso Amorim, assinaram nesta sexta-feira protocolo de intenções para a realização de cursos gratuitos de qualificação profissional de jovens durante o período do serviço militar obrigatório. O objetivo é permitir que esses recrutas, quando deixarem o Exército, a Marinha ou a Aeronáutica tenham uma qualificação profissional que facilite sua entrada no mercado de trabalho.
A proposta da Firjan é que os cursos sejam oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) nos próprios quartéis. Eduardo Eugenio ressaltou que, no Rio de Janeiro, três mil jovens concluem o serviço militar obrigatório a cada ano, sem outra qualificação específica.
O objetivo do Sistema Firjan é capacitar jovens capazes de aproveitar o crescimento econômico que acontece no Rio de Janeiro, suprindo as necessidades das empresas de mão de obra técnica qualificada. Fazem parte do portfólio do SENAI cursos de qualificação em Construção Civil, Eletricidade, Refrigeração, Panificação, Informática e muitos outros. A grade dos cursos oferecidos será definida de acordo com as necessidades de mão de obra das empresas nas diversas regiões do Estado. Até o fim do ano, o Sistema Firjan e o Ministério da Defesa detalharão os termos do convênio, de forma a permitir que os cursos comecem a funcionar no início de 2013.
O presidente do Sistema Firjan ressaltou a importância da participação das Forças Armadas no processo de pacificação das favelas do Rio de Janeiro, e classificou a atuação das Unidades de Polícia Pacificadora como "fundamental para o crescimento econômico do estado".
Celso Amorim afirmou que as relações do ministério com o Rio tendem a se estreitar.
– Nossa missão é proteger país de ameaças externas, mas as Forças Armadas são chamadas também para outras iniciativas como em grandes eventos, como foi a Rio+20, que fazem do Rio a Cidade Maravilhosa e a projetam como maravilhosa no exterior – disse. (Monitor Digital/RJ)
