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Colômbia intensifica presença de Forças Militares contra as FARC

O ministro da Defesa, Juan Carlos Pinzón, anunciou que a Força Pública não reduzirá os esforços e operações para cobrir as áreas que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) utilizam como base no estado de Cauca e que provocaram os recentes atentados terroristas contra a população, o que considerou uma barbárie.

O aumento da presença das Forças Militares e da Polícia e mais operações contra as FARC no estado de Cauca foram anunciados hoje pelo ministro da Defesa, que condenou ainda os recentes atentados terroristas que essa organização criminosa vem perpetrando nessa região do país.

“Temos que continuar avançando, cobrindo essas áreas base que as FARC lá estabeleceram há décadas, e faremos mais esforços. Nos últimos meses chegaram a Cauca cerca de 2 mil homens das Forças Armadas, e avaliaremos se será preciso enviar mais tropas para continuarmos a garantir a segurança, mas que fique claro que não reduziremos a pressão”, manifestou o chefe da pasta da Defesa nesta quarta-feira, em entrevistas concedidas a emissoras de rádio.

O ministro Pinzón rechaçou os mais recentes atentados contra a população em municípios do norte de Cauca, garantindo que se trata de reações covardes por parte do terrorismo em resposta às operações das Forças Militares em suas zonas de base.

“Atentar indiscriminadamente contra crianças e atentar contra espaços públicos os quais sabem, provavelmente, que são habitados, são atos que motivam uma resposta muito mais decisiva da Força Pública”, disse.

O ministro explicou que nos últimos sete meses várias unidades militares foram ativadas e estão realizando operações, como a Força Tarefa Conjunta “Apolo” e batalhões e brigadas móveis que estão assumindo o controle de regiões como Florida, Pradera, Miranda, inclusive a região de Caloto, e isto é um fato novo porque significa chegar à área utilizada como base da sexta frente das FARC por mais de 40 anos.

Ele lembrou que no último ano as FARC vêm recebendo golpes muito duros na região do sul do Vale e norte de Cauca, como a operação “Odiseo”, quando foi abatido o número um do grupo terrorista conhecido como ‘Alfonso Cano’, foi localizada e destruída a maior fábrica de explosivos que esse grupo já teve, e capturadas dezenas de membros das estruturas de apoio ao terrorismo.

O ministro destacou que o governo realizará hoje uma revisão integral da situação em Cauca e que está consciente de que a resposta, além de militar, deve incluir também investimentos sociais que atendam às necessidades dos cidadãos da região.

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