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Coreia do Norte: interceptação de míssil será “declaração de guerra”

A Coreia do Norte entenderá como "uma declaração de guerra" a intercepção do satélite que pretende pôr em órbita em meados deste mês, informou nesta sexta-feira a agência sul-coreana Yonhap. Desta forma, o regime comunista responde às intenções de Seul e Tóquio de derrubá-lo se representar uma ameaça a seus territórios.

Em comunicado emitido pela agência estatal norte-coreana KCNA, um porta-voz do Comitê de Reunificação Pacífica da Coreia em Pyongyang afirmou também que a intercepção do satélite implicaria "uma tremenda catástrofe". O regime comunista voltou a ressaltar que "o mundo já conhece" a natureza científica e pacífica do lançamento do satélite, ao tempo que reiterou que a "transparência" do evento está assegurada.

Para rebater as críticas internacionais, que consideram o lançamento um teste balístico encoberto, Pyongyang convidou jornalistas e analistas estrangeiros a assistirem ao evento, que planeja realizar entre os dias 12 e 16 de abril.

A ameaça de Pyongyang acontece depois de Coreia do Sul e Japão terem anunciado seus planos de interceptar o satélite norte-coreano se este desviar-se de sua trajetória prevista. Neste sentido, o Japão determinou na quinta-feira o desdobramento de um sistema de mísseis terra-ar em quatro pontos da província de Okinawa (ilhas ao sul), uma área que deverá ser sobrevoada pelo foguete.

A Coreia do Sul planeja, por sua vez, desdobrar dois destróieres no litoral oeste do país com capacidade para derrubar o satélite e avisou que acompanhará sua trajetória, já que pode supor um grave risco para sua segurança.

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