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Vice chinês adverte EUA contra mobilização militar na Ásia

O vice-presidente e provável futuro número um do regime chinês, Xi Jinping, advertiu nesta segunda-feira os Estados Unidos contra um aumento de seus recursos militares na Ásia, pouco antes de sua chegada a Washington em visita oficial.

Segundo Xi Jinping, em vez de aumentar sua presença militar na Ásia, os Estados Unidos deveriam se dedicar a estimular seu crescimento econômico. O dirigente prometeu que Pequim trabalhará para resolver os temas controversos no tema, como a cotação do iuane. As autoridades americanas acusam a China de manipular a taxa de câmbio de sua moeda para ganhar competitividade.

Em uma entrevista ao The Washington Post e realizada por escrito, o vice-presidente chinês assegura que o oceano Pacífico dispõe de "espaço suficiente" para permitir tanto a presença chinesa quanto a norte-americana. Mas, segundo ele, os países asiáticos estão, antes de tudo, preocupados com o "crescimento econômico".

"Num momento em que os povos buscam a paz, a estabilidade e o desenvolvimento, conferir deliberadamente mais importância aos programas militares, mobilizar mais tropas e fortalecer as alianças militares não é realmente o que a maioria dos países da região espera", explicou Xi, que será recebido na terça-feira por Barack Obama na Casa Branca.

As altas hierarquias militares americanas concedem cada vez mais importância à região Ásia-Pacífico, onde se preocupam com o aumento do poder das Forças Armadas Chinesas, as maiores do mundo e cujos programas de armamento são rodeados por um grande segredo.

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