Comentário Geopolítico
“Consenso e Dissenso” e “Das Guerras”
Em inteligente forma de mensurar a provável eficiência da aplicação do poderio de uma nação (ou de outro órgão), Ray Cline multiplicou o potencial existente por um certo “Fator Vontade”, o qual pode até dobrar a eficiência do potencial se for muito grande ou a quase anulá-lo se for insignificante. A mensuração do “Fator Vontade” é baseada na garra que o grupo persegue seu objetivo e da união interna em torno deles e dos líderes que podem conduzir a sua concretização.
O momento em que vivemos nos mostra que a massa de nossos patrícios está coesa e entusiasmada no objetivo de impedir o retorno do corrupto e apátrida governo do PT e que o consenso supera de longe o dissenso e este, baseado na oposição política e na vaidade e vantagem pessoal, já era esperado. Inesperado, foi que um grupo de oficiais, embora comungando com o objetivo de impedir o retorno da corrupção à Presidência empenham-se em se opor a pessoa do Presidente Bolsonaro, o real catalizador do ideal de um BRASIL livre da corrupção.
O que espanta mais é que nesse grupo, aliás muito pequeno, incluem-se alguns dos oficiais até então dos mais admirados pela tropa como o General Santos Cruz, um herói comprovado em combate e outros, talvez com menor projeção mas cujas brilhantes fés de ofício nos faz relutar em aceitar que a oposição deles tenha como motivação a vaidade e ou a ambição como é evidente nos casos do Sergio Moro, do Dória, do Alkimin e de outras figuras menos significantes tipo Pepa e Alexandre Frota.
Não é fácil interpretar corretamente o que se passa no coração humano, mas se o fator que os moveu tenha sido ambição, quebraram a cara, pois a coesão à massa de nossos patrícios em torno do Presidente ficou evidente e jogou por terra o prestígio pessoal que tinham deixando de lado as possíveis motivações desses camaradas, se acredita que num segundo turno nenhum deles apoiará o malfeitor ladrão, o que anularia o malefício causado no turno inicial, onde aliás por seu pequeno número, pouco dano teria causado.
De qualquer forma como temos a expectativa de vitória retumbante já no primeiro turno, se aproxima a hora de pensarmos em política externa. Enquanto persistir o conflito na Ucrânia ainda teremos algum tempo para enfrentarmos internamente nossos problemas, mas sabemos que um dia haverá paz e então recrudescerão as ambições aos nossos recursos naturais.
Considerando o Objetivo Nacional de manter a Integridade Territorial e como ameaças as pressões diplomáticas e militares da ONU e da OTAN devemos nos preparar enquanto é tempo.
Vale lembrar que o grosso desses recursos estão nas Terras Indígenas e nas de proteção ambiental onde brasileiros por vezes nem podem entrar.
Nas análises estratégicas costuma-se estudar quais as ameaças à cada Objetivo Nacional: como nosso dispositivo militar, procedimentos e demais meios responderiam a essas ameaças e quais as modificações necessárias para termos sucesso?
Que o SENHOR DOS EXÉRCITOS nos conceda a paz, mas não uma paz que conduza a perda de nosso território, mas sim a que nossos ancestrais conquistaram .
Gelio Fregapani