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Oficiais da FAB se formam pelo Colégio Interamericano de Defesa, nos EUA

A cerimônia de encerramento do Curso de Mestrado em Ciências de Defesa e Segurança Interamericanas, do Colégio Interamericano de Defesa (CID), nos Estados Unidos da América (EUA), aconteceu nesta sexta-feira (24/06). Entre os formandos estavam os Coronéis Aviadores James Souza Short e Luciano Fontana Lima, os quais fizeram parte da Classe 61, cujas aulas tiveram início em julho de 2021, reunindo 58 estudantes civis e militares de 14 países do continente americano.

Participaram, ainda, entre outras autoridades o Representante Permanente do Brasil junto à OEA, Embaixador Otávio Brandelli; o Chefe da Representação Brasileira na JID (RBJID), Major-Brigadeiro do Ar Edson Fernando da Costa Guimarães; o Vice-Diretor do CID, Brigadeiro do Ar Leonardo Chaves Rodrigues, e o Adido de Polícia Federal do Brasil, Delegado Rolando Alexandre de Souza.

Para o Coronel Short, a graduação representa o corolário de um ano dedicado aos estudos em Defesa e Segurança, focados principalmente no hemisfério ocidental. “Foi gratificante e proveitoso interagir com os colegas de turma, profissionais que são destaques dos países vizinhos e, assim, compartilhar experiências e desenvolver trabalhos acadêmicos com uma visão mais ampla da região”, disse o Oficial. 

Já o Coronel Fontana destacou que o mestrado proporcionado pelo CID ampliou seus horizontes acerca das relações internacionais e do sistema interamericano. “De maneira diversificada, por meio de aulas, palestras, workshops, conferências, viagens de estudo, e visitas a destacadas instituições internacionais de Defesa e Segurança, tive o privilégio de ampliar conhecimento, de entender a complexidade das questões hemisféricas e, ainda, estabelecer novos contatos profissionais”, completou.

Localizado no Fort Lesley J. McNair, Base do Exército Americano em Washington-DC (EUA), o CID é uma instituição acadêmica internacional ligada à Junta Interamericana de Defesa. O Colégio celebra este ano seu sexagésimo aniversário. O Brasil está presente desde a primeira turma (Classe 1) quando então era ministrado o Curso de Defesa Continental. Como exemplos de parceria do Brasil com o Colégio, estão os acordos de cooperação com a Escola Superior de Guerra (ESG), do Ministério da Defesa, e com a Academia Nacional de Polícia (ANP), da Polícia Federal, celebrados, respectivamente, em março de 2021 e em junho de 2022, possibilitando o desenvolvimento de temas de interesse comum nas áreas de ensino e pesquisa.

O Vice-Diretor do CID, Brigadeiro Leonardo cita a importância estratégica do CID para o continente americano. “O ambiente acadêmico é marcado por uma rica diversidade, onde se tem a visão e a voz dos países de nosso hemisfério ocidental, representados por civis e militares de diversas instituições”. E destaca a recente acreditação conquistada junto à Middle States Comission on Higher Education (MSCHE). “É uma das mais prestigiadas nos Estados Unidos, o que representa um selo de qualidade para o Colégio, fortalecendo o planejamento já iniciado para o futuro programa de Doutorado em Ciências de Defesa e Segurança Interamericanas”, pontuou o Oficial-General. 

Colégio Interamericano de Defesa

O Colégio Interamericano de Defesa tem como missão peparar militares, policiais nacionais e funcionários civis dos governos dos estados membros da OEA para assumir altos cargos estratégicos em seus governos, mediante o Programa de Pós-Graduação e o Programa Acadêmico Avançado em Defesa, Segurança e Disciplinas afins voltadas para o Hemisfério. Com a formatura ocorrida hoje, o CID atinge a marca de 3.105 formandos de 28 países.

Fotos: Suboficial José Arimatea Costa Sobrinho (FAB) e SSgt Mozer da Cunha (USAF)

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