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Reino Unido diz que forças da OTAN não devem desempenhar papel ativo na Ucrânia

As tropas britânicas e da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não devem desempenhar um papel ativo no conflito na Ucrânia após a invasão russa ao país, disse o ministro britânico das Forças Armadas, James Heappey, nesta sexta-feira, dizendo que os riscos de erro de cálculo em tal cenário poderiam se tornar existenciais.

"Devemos todos nesta Casa ser claros que as tropas britânicas e da OTAN não devem (e) não têm de desempenhar um papel ativo na Ucrânia", disse Heappey ao Parlamento.

"Devemos todos ter claro qual seria o risco de erro de cálculo e o quão existencial isso poderia se tornar muito rapidamente se as pessoas calculassem mal e as coisas aumentassem desnecessariamente", disse.

Putin ‘tem que entender’ que OTAN é uma aliança nuclear, diz França

O presidente russo, Vladimir Putin, "tem que entender" que a OTAN é uma aliança nuclear, disse o ministro das Relações Exteriores francês nesta quinta-feira (24), depois que o líder russo se gabou de seu arsenal nuclear após atacar a Ucrânia.

"Vladimir Putin tem que entender que a Aliança Atlântica também é uma aliança nuclear", disse o chanceler Jean-Yves Le Drian ao canal TF1.

De acordo com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) – uma aliança militar dos Estados Unidos e das principais potências europeias -, as armas nucleares de seus membros, França, Reino Unido e Estados Unidos, são um componente essencial de suas capacidades gerais de dissuasão e defesa.

O ministro francês, que descreveu o presidente russo como um "ditador" e "cínico", também prometeu sanções europeias "espetaculares" que "irão ferir o coração" da Rússia.

Le Drian disse que a França está estudando uma série de pedidos de ajuda à Ucrânia, incluindo ajuda militar.

"Fizeram para nós uma lista (de equipamentos militares), a estamos estudando para tentar responder da melhor forma possível à sua demanda", acrescentou.

Putin deu início à invasão da Ucrânia nesta quinta-feira, enfatizando que a Rússia ainda é uma das "maiores potências nucleares do mundo".

EUA enviarão 7.000 soldados adicionais à Alemanha

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos vai enviar cerca de 7.000 militares adicionais à Alemanha em resposta à invasão russa da Ucrânia, anunciou nesta quinta-feira (24) um integrante do alto escalão do governo americano em Washington.

O objetivo deste novo contingente, que deve chegar à Europa nos próximos dias, é "tranquilizar os aliados da OTAN, dissuadir um ataque russo e ficar de prontidão para apoiar as necessidades da região", detalhou o funcionário.

Assim, estes soldados se juntarão aos outros 5.000 militares americanos já enviados pelo presidente Joe Biden à Alemanha e ao flanco oriental da OTAN.

Além disso, Washington reposicionou 1.000 soldados nos países bálticos e na Romênia, que temem que o conflito se estenda para as suas fronteiras.

Incluindo os reforços anunciados nesta quinta, os Estados Unidos somarão mais de 90.000 soldados desdobrados na Europa.

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