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China lança segunda maior incursão aérea na zona de defesa de Taiwan

A China enviou 39 aviões militares, a maioria caças, para a zona de defesa aérea de Taiwan no domingo (24), nesta que é sua segunda maior incursão desde outubro – informou o governo da ilha. Em um comunicado divulgado ontem à noite, o Ministério da Defesa de Taiwan disse que deslocou seus próprios aviões para emitir advertências e ativou seu sistema de mísseis de defesa aérea para rastrear os 39 aviões chineses.

Taiwan vive sob a ameaça constante de uma invasão pela China, que considera esta ilha de governo democrático como parte de seu território e já anunciou que pretende recuperá-la, mesmo que à força.

No último trimestre de 2021, houve um forte aumento das incursões chinesas à zona de identificação de defesa aérea (ADIZ), com 56 ingressos em um único dia, 4 de outubro. Trata-se do número mais alto registrado até agora. As incursões de domingo são a segunda maior já registrado e incluíram 24 caças J-26, 10 J-10 e um bombardeiro H-6 com capacidade nuclear.

A China não informou por que deslocou tantos aviões em um único dia, mas esta mobilização acontece na esteira de exercícios navais conjuntos de Estados Unidos e Japão no mar das Filipinas, incluindo águas ao leste de Taiwan.

Outros 13 aviões de guerra chineses entraram no ADIZ da ilha nesta segunda-feira. Em setembro de 2020, Taiwan começou a publicar regularmente relatórios das incursões aéreas chinesas.

A ADIZ não é o mesmo que o espaço aéreo de Taiwan e inclui uma ampla porção que se sobrepõe à zona de defesa aérea da China. No ano passado, Taiwan registrou 969 incursões de aviões chineses em sua ADIZ, de acordo com dados compilados pela AFP. Foi mais do que o dobro das quase 380 feitas em 2020.

Taiwan relata nova incursão da Força Aérea da China

Taiwan relatou no último domingo a maior incursão da força aérea da China ao seu espaço de defesa aérea desde outubro, com o Ministério da Defesa da ilha dizendo que jatos taiwaneses afastaram 39 aeronaves durante o mais recente acirramento de tensões entre os dois lados.

Taiwan, que a China reivindica como seu território, tem reclamado há mais de um ano de repetidas missões da Força Aérea da China perto da ilha governada democraticamente, geralmente na região sudoeste da sua zona de identificação de defesa aérea, ou Adiz, perto das Ilhas Pratas, controladas por Taiwan.

Taiwan chama as repetidas atividades militares da China nas proximidades de guerra de "zona cinzenta", com o objetivo de cansar as forças de Taiwan ao obrigá-las a se movimentarem continuamente, e também para testar as respostas de Taiwan.

A mais recente missão chinesa incluiu 34 jatos, mais quatro aeronaves eletrônicas de guerra e um bombardeiro, disse o ministério de Taiwan. Não houve comentário em um primeiro momento da China, que no passado afirmou que essas medidas eram exercícios com o objetivo de proteger a soberania do país.

A China tem aumentado a pressão sobre Taiwan para que aceite suas alegações de soberania. O governo de Taiwan afirma que quer paz, mas se defenderá se for atacado.

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