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GHBR – Exército proíbe que militares compartilhem fake news sobre Covid

Nota DefesaNet

O Comando do Exército liberou duas diretriizes, que são muito interessantes.

Lembrar a entrevista do Gen Ex Paulo Ségio ao Correio Braziliense, 28MAR2021:

General Paulo Sérgio diz que Exército já se prepara para 3ª onda da COVID-19

O Editor

Thaís Augusto

06 Janeiro 2022

SÃO PAULO | UOL

 

Uma nova diretriz do Exército proíbe que militares compartilhem notícias falsas sobre a pandemia de Covid-19 em redes sociais. O documento também diz que militares devem orientar familiares e pessoas de seu convívio sobre a conduta.

Assinada pelo general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, comandante do Exército indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), a diretriz tem como objetivo "preservar a capacidade operativa da Força Terrestre" e a saúde dos integrantes do Exército.

Segundo o texto, "não deverá haver difusão de mensagens em redes sociais sem confirmação da fonte e da veracidade da informação. Além disso, os militares deverão orientar os seus familiares e outras pessoas que compartilham do seu convívio para que tenham a mesma conduta". O documento, do dia 3 de janeiro, foi disponibilizado pelo Exército Brasileiro a pedido do UOL.

Bolsonaro de terno está e pé e bate continência, ao lado de pé e com os braços para trás o general usa uniforme. ambos usam máscara de proteção contra Covid

Segundo a diretriz do Exército, apenas militares e servidores vacinados podem voltar às atividades presenciais. Será preciso respeitar o período de 15 dias após o esquema inicial completo —a vacina Janssen, por exemplo, é um imunizante de dose única.

"Avaliar o retorno às atividades presenciais dos militares e dos servidores, desde que respeitado o período de 15 (quinze) dias após imunização contra a Covid-19 (uma ou duas doses, dependendo do imunizante adotado). Os casos omissos sobre cobertura vacinal deverão ser submetidos à apreciação do DGP [Departamento-Geral do Pessoal], para adoção de procedimentos específicos", diz o texto.

O presidente Jair Bolsonaro, um capitão reformado do Exército, é contra a obrigatoriedade da vacina contra Covid-19. Sem provas e contrariando a ciência, ele defende que ainda não se sabe os efeitos adversos futuros dos imunizantes. Em 2020, ele ironizou a vacina da Pfizer e disse que as pessoas poderiam virar "jacarés".

Bolsonaro diz não ter tomado a vacina contra Covid-19, mas impôs um sigilo de até cem anos ao seu cartão de vacinação. Recentemente, o presidente afirmou que não vacinará a filha de 11 anos após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberar o imunizante da Pfizer para crianças a partir de 5 anos.

Está comprovado que a vacinação reduz o risco de infecção, hospitalização e morte por Covid-19. O presidente repete que é a favor da "liberdade" para se vacinar. Em 2021, ele foi investigado pela CPI da Covid por omissões durante a pandemia de Covid-19 no Brasil, que matou mais de 600 mil pessoas. Em seu relatório final, a CPI sugeriu o indiciamento de Bolsonaro por crimes contra a humanidade e de responsabilidade.

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