A Corveta “Barroso”, mais novo navio escolta da Marinha do Brasil, está sendo submetida, ao longo de 2011 e 2012, a uma importante etapa da sua vida operativa, a Avaliação Operacional (AO), com o propósito de verificar o desempenho dos principais sistemas do navio.
Atendendo à programação da sua AO, a Corveta realizou, na primeira quinzena de dezembro de 2011, testes com o canhão de 4,5” e com o sonar. Os testes do canhão visaram determinar a capacidade de engajamento em Apoio de Fogo Naval, utilizando as instalações da Raia de Tiro Almirante Newton Braga de Faria, do Centro de Apoio a Sistemas Operativo, localizada na Ilha de Alcatrazes, em São Paulo. Os tiros efetuados pelo navio impressionaram a todos os envolvidos na condução do teste, devido à precisão das salvas e à eficácia do sistema em atender às correções introduzidas durante a espotagem. As mais de 50 granadas disparadas confirmaram, também, a confiabilidade do sistema de armas para emprego em engajamentos prolongados.
Para os testes do sonar, a “Barroso” contou com o apoio do Submarino “Timbira”. Nessa ocasião, foram realizados exercícios em que o sonar do navio mantinha o acompanhamento do submarino, em diferentes condições.
Os dados de todos os testes realizados serão, agora, analisados em detalhe pelo Centro de Análises de Sistemas Navais. Entretanto, os resultados preliminares altamente satisfatórios atestam a capacidade da Marinha do Brasil em projetar e construir um escolta eficaz, cujo sistema de armas tem capacidade de atuar contra ameaças, tanto acima como abaixo d’água.
Fonte/Foto: NOMAR