O presidente da China, Xi Jinping, pediu esforços para "abrir novos caminhos" nas áreas de equipamentos militares e desenvolvimento de armas para o Exército de Libertação Popular, as Forças Armadas chinesas, de acordo com reportagem da agência oficial Xinhua nesta terça-feira.
Xi, que também preside a Comissão Militar Central da China (CMC), fez os comentários durante uma conferência em Pequim, de acordo com a reportagem.
Zhang Youxia, vice-presidente do CMC, disse que a China deve perseguir a autossuficiência em tecnologia e fazer um esforço "total" para acelerar a modernização e construir um Exército "de classe mundial", segundo a reportagem.
China e EUA fazem videoconferência por assuntos comerciais
O vice-premiê chinês, Liu He, que supervisiona os assuntos econômicos, conversou com a secretária americana do Tesouro, Janet Yellen, nesta terça-feira (26) – informou um comunicado do Ministério do Comércio da China.
China e Estados Unidos vêm tentando retomar o diálogo sobre suas disputas comerciais desde que Joe Biden chegou à Casa Branca.
As relações entre as duas potências se deterioraram no governo anterior, do presidente Donald Trump (2017-2021), que lançou uma guerra comercial contra o gigante asiático.
O impasse levou à aplicação de tarifas aduaneiras adicionais recíprocas sobre muitos produtos. Apesar de uma trégua assinada entre os dois países em janeiro de 2020, elas ainda estão em vigor.
De acordo com o comunicado, na videoconferência de hoje com Janet Yellen, Liu teve "trocas pragmáticas, francas e construtivas".
Na conversa, a China reiterou "sua preocupação" em relação às sanções comerciais americanas e pediu o sua anulação.
"As duas partes concordaram em manter o diálogo", disse o comunicado.
Esta é a segunda reunião entre Liu He e o governo Biden neste mês, após um intercâmbio com a Representante de Comércio dos Estado Unidos (USTR), Katherine Tai.
"A evolução das nossas economias tem implicações importantes para a economia mundial", disse Yellen, de acordo com a nota oficial dos EUA, que descreve o intercâmbio com Liu He como "franco".
Pequim e Washington assinaram uma trégua no início de 2020, pouco antes de o mundo ser paralisado pela pandemia da covid-19.
Conforme os termos do acordo, a China aceitou comprar produtos americanos por dois anos por US$ 200 bilhões adicionais.