Campo Grande (MS) – No período de 8 a 12 de agosto ocorreu o Exercício de Planejamento de Inteligência na Carta, realizado no Comando Militar Oeste, com a participação de militares do:
– 6º Batalhão de Inteligência Militar;
– Centro de Inteligência do Exército (CIE);
– Chefia do Preparo do Comando de Operações Terrestres(COTER);
– Centro de Doutrina do Exército do Comando de Operações Terrestres (COTER), e,
– 2ª Subchefia do Estado-Maior do Exército.
O referido exercício contou, ainda, com a participação de uma delegação do Exército dos Estados Unidos da América composta por elementos do Exército Sul dos EUA, Centro de Lições Aprendidas do Exército, Comando de Doutrina e Treinamento do Exército e da 470ª Brigada de Inteligência Militar.
Coordenado pelo Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Oeste, o exercício teve como objetivo, criar um ambiente de treinamento de ação decisiva com foco no suporte de Inteligência para conter redes de ameaças e prover Segurança de Fronteira, aumentar a prontidão da Função de Combate Inteligência por meio do compartilhamento de melhores práticas e executar ações baseadas em um cenário fictício, envolvendo ameaças em diversos campos, como por exemplo o cibernético, o informacional, o econômico, o diplomático, força regular e irregular, entre outras.
A abertura foi realizada pelo General-de-Brigada Valério Luiz Lange, Chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Oeste, que destacou a importância das Operações de Inteligência para a multiplicação do poder de combate em situações de guerra e não guerra, assim como o ineditismo desse tipo de exercício como forma de treinar a interoperabilidade entre os exércitos do Brasil e dos EUA.
A atividade foi desenvolvida virtualmente e com trabalho na carta, tendo o Comando de Doutrina e Treinamento do Exército como elemento-chave na condução e no desenvolvimento das ações durante todo o período.
Como resultado da atividade em questão, foram verificadas a padronização de processos e procedimentos que visam ao longo prazo, fortalecer a interoperabilidade combinada por meio da compreensão sincronizada das técnicas, táticas e procedimentos de Inteligência dos EUA e do Brasil.
