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Exército apoia combate a crimes ambientais em Colniza (MT) e em Itapuã do Oeste (RO)

Nos dias 29 e 30 de julho, o Exército Brasileiro, por meio do 44º Batalhão de Infantaria Motorizado (44º BI Mtz), realizou ações de patrulhamento e fiscalização de crimes ambientais na região de Colniza (MT), com agências de segurança pública, no contexto da Operação Samaúma.

A ação teve por finalidade identificar pontos de desmatamento e cargas de madeira ilegal na região de Guariba, distrito do município de Colniza. Participaram da ação integrantes da Polícia Militar Ambiental e outros policiais militares.

O 44º BI Mtz enviou 55 militares para a região norte do estado com o objetivo de cumprir missões de fiscalização ambiental e de combate a incêndios na Amazônia Legal, que abrange mais de 500.000 km² do território mato-grossense. A tropa do 44º BI Mtz integra a Força Terrestre Componente Jauru (FTC Jauru), da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada.

Batalhão de Selva participa da Operação Samaúma em Itapuã do Oeste (RO)

No ambiente da Operação Samaúma, o Comando de Fronteira Rondônia/6º Batalhão de Infantaria de Selva (Cmdo Fron RO/6º BIS) – “Batalhão Forte Príncipe da Beira” vem realizando operações de cooperação e coordenação interagência. Dentre as atividades realizadas esta semana, destaca-se o patrulhamento terrestre e a execução de Postos de Bloqueio e Controle de Vias, tendo sido empregado um efetivo de 41 militares do Cmdo Fron RO/6º BIS, 05 servidores do ICMBio, 11 policiais da Força Nacional e 1 servidor do CENSIPAM, totalizando 58 pessoas.

Como resultados tangíveis, foram autuadas 7 (sete) pessoas por causar danos na Floresta Nacional de Jacundá por meio de loteamento e invasão de terra pública, tendo cada um recebido uma multa no valor de 10.000 reais, totalizando 70.000 reais em multa. Além disso, 1 (uma) pessoa foi presa por receptação de veículo roubado e 18 (dezoito) toras de madeiras foram encontradas e inutilizadas.

Operação Samaúma

A Operação Samaúma foi instituída por meio do Decreto-Lei nº 10.730, de 28 de junho do corrente ano, que autoriza o emprego das Forças Armadas nas ações de garantia da lei e da ordem no ambiente rural, mais especificamente em territórios indígenas, unidades federais de preservação ambiental, áreas sob posse da União e, por requerimento do respectivo governador, em outras áreas dos estados abrangidos.

A ação leva o nome de uma das árvores mais simbólicas da floresta amazônica, conhecida pelo seu grande tempo de vida e seu tamanho, que pode chegar aos 70 metros de altura.

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