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Oficiais da ONU vêm a São Gabriel para credenciar militares para missões de paz

Deni Zolin – Diário de Santa Maria

Quatro oficiais do Departamento de Operações de Paz da Organização das Nações Unidas (ONU) vieram de Nova York e chegarão nesta quinta-feira em São Gabriel para certificar 150 militares do 6º Batalhão de Engenharia de Combate para participar de missões de paz da ONU em outros países.

Nesta sexta-feira, os oficiais acompanharão demonstrações, como destruição de artefatos explosivos que podem ficar em áreas de conflito, carregamento de suprimentos de água e montagem de pontes temporárias para ajudar comunidades.

Segundo o oficial de comunicação social do Comando Militar do Sul (CMS), coronel Italo Mainieri Jr, essa certificação habilita os militares e a unidade e deixa todos de prontidão para serem utilizados em missões de paz que o Brasil venha a aderir em apoio à ONU.

Em 2017, houve a última certificação de militares, mas, na época, acabaram não sendo convocados para nenhuma missão, pois o Brasil estava encerrando o trabalho no Haiti. Agora, apesar dos conflitos no Haiti, não há informação se essas tropas poderão ser levadas ao país caribenho ou a outro país.

Antes de chegarem a São Gabriel, os oficiais da ONU irão avaliar a construção da duplicação da BR-116 pelo Destacamento Guaíba, por parte da tropa de engenharia de construção. Terça e ontem, eles estiveram vistoriando um batalhão de blindados em Cascavel (PR).

Na verdade, essa verificação é para informar à ONU, que vai certificar que o Exército Brasileiro tem tropas capacitadas, seja de infantaria mecanizada, para segurança, ou de engenharia, para várias ações, como construção ou reconstrução de um país ou qualquer tipo de apoio à mobilidade. Então, a ONU vai certificar que o Brasil tem tropas específicas, aptas, para atuar em qualquer tipo de missão de paz. Não se sabe em qual missão de paz elas podem ser empregadas – diz o coronel.

Segundo uma fonte no setor, há possibilidade de esses militares irem para Mali ou Congo, na África, ou para o Haiti. Em todos os locais, há conflitos.

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