Mariana Alvarenga
Nesta terça-feira (06), ministros e representantes de órgãos e entidades de proteção ambiental e de segurança pública discutiram a importância da Operação Samaúma de combate a crimes ambientais, em reunião no Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM). O Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, esteve no evento, ao lado do Vice-Presidente da República e Presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL), Antonio Hamilton Martins Mourão.
“A Operação recém começou e essa reunião foi realizada para alinhar a percepção de todos, para que cada ministro compreenda sua responsabilidade nesse pacote”, disse o Vice-Presidente Mourão. A força-tarefa é uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e ocorre entre os dias 28 de junho a 31 de agosto, nos seguintes estados: Amazonas, Mato Grosso, Pará e Rondônia.
Em parceria com agências ambientais, militares das Forças Armadas atuam na prevenção e na repressão a crimes ambientais em terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental, em áreas de propriedade ou sob posse da União. As Forças Armadas trabalham, em coordenação com o CNAL, com foco em reduzir o desmatamento e as queimadas. Em entrevista posterior à reunião, o Vice-Presidente Mourão enfatizou que “o ponto focal é que todas as agências cooperem para que haja sinergia neste trabalho e a gente cumpra essa tarefa”.
Estiveram, também, presentes na reunião o Ministro de Minas e Energia, Bento Alburquerque; o Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite; Secretários-Executivos do Ministério da Justiça e Segurança Pública, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; além de demais autoridades de órgãos integrantes do Grupo Gestor do CENSIPAM.
Homenagem
A Operação Samaúma foi assim nomeada em homenagem à maior árvore da Floresta Amazônica. A Samaúma ou Sumaúma destaca-se por sua altura, que pode alcançar 70 metros, e por uma copa que se projeta acima das demais.
Fotos: Romério Cunha/VPR