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Putin diz que Rússia e EUA lançarão discussões sobre controle de armas nucleares

O presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta quarta-feira que Moscou e Washington concordaram em começar discussões sobre controles de armas nucleares para ir além do tratado New Start, uma pedra angular do controle de armas global.

Falando com repórteres após uma reunião em Genebra com o seu correspondente norte-americano, Joe Biden, Putin disse que os dois lados estavam cientes das suas responsabilidades especiais à estabilidade estratégica global e o papel importante do tratado, estendido pelos dois países de última hora no começo do ano.

"Eu acho que é claro para todos que o presidente Biden tomou a decisão responsável e, na nossa visão, no tempo perfeito para estender o tratado New Start por cinco anos, o que significa até 2024", disse Putin.

"Claro, isso levanta a questão do que acontecerá daqui para frente", afirmou Putin. Ele afirmou que as discussões sobre controles de armas começarão no nível inter-agências.

Os dois lados também adotaram uma declaração conjunta que reafirma o compromisso com o princípio de que "não pode haver vencedores em uma guerra nuclear e ela nunca pode ser travada", disse o documento, compartilhado no site do Kremlin.

Assinado em 2010, o tratado New Start limita os números de ogivas nucleares estratégicas, mísseis e bombardeiros que Rússia e EUA podem posicionar.

Previsto para expirar no começo deste ano, o acordo foi estendido por Moscou e Washington em janeiro e fevereiro, respectivamente, por mais cinco anos.

Putin diz ver "vislumbre de esperança" para confiança mútua com os EUA

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que viu um "vislumbre de esperança" para a confiança mútua com os Estados Unidos após uma reunião com o presidente norte-americano, Joe Biden, nesta quarta-feira, mas acrescentou que os movimentos de Washington para deixar tratados bélicos mostram sua imprevisibilidade.

Putin descreveu Biden como um parceiro construtivo e experiente e disse que os dois líderes falavam "a mesma língua" na cúpula em Genebra, descrevendo as conversas como pragmáticas e frutíferas. No entanto, ele disse que é difícil dizer se as relações com os Estados Unidos vão melhorar.

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