A questão INDÍGENA
Os Mitos e a Realidade Indígena
Numa verdadeira guerra psicológica proclamam que houve genocídio em nosso país, reduzindo os primeiros habitantes de cerca de dois milhões, para menos de 300 mil ao longo de nossa história. Os fatos, analisados com profundidade, revelam que a população indígena não diminuiu, mas sim está espalhada entre nós, constituindo o grosso da população da Amazônia e parte significativa da gente nordestina.
Um critério puramente racial incluirá entre os indígenas muitos milhões de brasileiros até mesmo no extremo sul, tal a marca indelével dos caracteres étnico-tipológicos. Um critério cultural ficaria embaraçado pela massa de traços culturais indígenas incorporados à vida brasileira, de tal modo que ainda hoje surpreende a quem se aproxima dos grupos tupis ao ver que se alimentam, cultivam a terra e participam de crendices semelhantes aos outros nossos patrícios da área rural.
Mesmo necessitando de comprovação precisa, ousamos afirmar que os descendentes daqueles dois milhões que se estima ter sido o número de índios na época do descobrimento, hoje ultrapassem os trinta milhões de almas, se considerarmos os mestiços em diferentes graus que existem entre nós, mesmo excluindo os índios ainda não aculturados.
Em nossa história tivemos índios do nosso lado e índios contra, como também brancos e negros do nosso lado e brancos e negros inimigos. No ideário socialista dos governos anteriores acentuou-se a moda de venerar os inimigos e obscurecer os próprios heróis. Esta tendência, que urge contrariar, transforma em objeto de toda a proteção os índios que insistem, em não ser brasileiros contra os que formaram o nosso país, e pelo caldeamento com brancos e negros plasmam uma nova etnia. Estes não recebem a proteção devida.
A assimilação interrompida
Enquanto o governo não interferia os problemas se resolviam por si. As sociedades silvícolas são naturalmente guerreiras e estão em conflito permanente, com resultados variados. Quando uma tribo conseguia alguma aliança com os sertanejos, meio-índios e quase tão bárbaros como eles, sobrepujavam seus adversários e se fundiam com os seus aliados, desmontando por certo a organização tribal, mas foi assim que se formou o povo brasileiro. Naturalmente que de forma geral o indígena constituiu o contingente das classes mais baixas, mas tal desencontro pode ser até normal do ponto de vista histórico, se considerarmos que as conquistas culturais levam tempo para serem assimiladas.
Sobre a realidade deste processo, trago uma experiência pessoal, acontecida em 1980, em Maturacá, na serra do Imerí, no estado do Amazonas. Uma pequena tribo de cultura ianomami me propôs uma aliança ofensiva e defensiva, sendo que o inimigo deles eram outros índios chamados Maiás, creio que arredios, na época. Os Maiás, pouco tempo antes de meu encontro os tinham atacado e devorado quarenta deles, mas se afastaram da área ao saber, suponho, da nossa "aliança". Pela minha parte, fiquei feliz ao constatar que fizera de certa forma o papel de pacificador, evitando o prosseguir sangrento de uma guerra secular.
Em relativa oposição aos cruéis métodos naturais de assimilação, a Igreja Católica enviou seus missionários para durante toda a Colônia, o Império e mesmo na República, em um esforço, converter índios à fé cristã. Por certo este método desorganizava as tribos pelo esfacelamento de seus valores. Por vezes bem-sucedidos, formavam-se novas legiões de brasileiros, por vezes o martírio era o resultado.
O fato é que, durante a Colônia e o Império, nosso país conseguiu uma assimilação sem paralelo com a República, onde entrou uma nova mentalidade baseada no evolucionismo humanista positivista que propugnava pela autonomia dos grupos silvícolas na ilusão de que uma vez libertos dos religiosos, evoluiriam espontaneamente. Que não caberia ao governo qualquer atividade de civilizatória, mas se impunha protegê-los, defendê-los do contato com as frentes da civilização e libertá-los da "opressão" dos que os queriam atrai-los para a religião. Para isto foi criado o Serviço de Proteção ao Índio (SPI).
Ao que pese a brilhante atuação de Rondon e alguns de seus seguidores, ideário positivista não levou em consideração os interesses do Brasil, que precisa integrar todos os quistos, sejam de descendentes de alemães e italianos no sul, de negros sudaneses na Bahia, de japoneses em São Paulo ou de índios no sertão mais ínvio e que toda a tentativa de “apartheid’ (desenvolvimento separado) tende a criar nações separadas.
As estimativas do tamanho da população silvícola brasileira variam grandemente. Durante algum tempo apresentaram uma tendência a diminuir, mesmo que os grupos indígenas que alcançaram uma certa integração na comunidade nacional em alguns casos, experimentassem sensível incremento populacional. Atualmente, devido a manipulação de dados pela FUNAI e pelo incentivo das ONGs estrangeiras seu número tem crescido mesmo de forma desproporcional aos índices de reprodução humana.
Assinala-se como parte desse crescimento os índios trazidos dos países vizinhos por elementos da Funai e a transformação de vilas inteiras em “comunidades” indígenas, em função incríveis benesses concedidas pela errônea política governamental. Assim, mesmo contra a maioria da opinião publicada os números do crescimento nos indicam que os índios não estão condenados ao desaparecimento, mas provavelmente não subsistirão suas sociedades nem sua cultura; suas sociedades, mesmo porque enquanto separadas da comunidade nacional serão perigosos quistos que nenhum país pode permitir, e suas culturas, abrangendo o canibalismo e o infanticídio, são demasiado bárbaras para serem compatíveis no mundo de hoje.
Realmente, já estão em transformação. Independente do desejo de manter a diversidade cultural, estão condenadas a desaparecer, como já aconteceu a tantas outras através da história.
A Evolução
O sonho positivista de desenvolvimento autônomo das nações indígenas não foi adiante, dissolvido na corrupção do SPI, na insistência de alguns religiosos na evangelização, nos interesses econômicos e na difusa consciência nacional de que a integração atenderia melhor o bem comum. Substituído o SPI pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), a tendência perceptível foi substituir o ensaio de desenvolvimento autônomo por um isolamento que preserve as culturas, como se isto fosse possível, para gáudio de antropólogos e Organizações Não Governamentais (ONG’s), as quais parecem desejar um jardim zoológico para culturas neolíticas.
A este fato soma-se uma nova postura de facções importantes da Igreja Católica que, pensando de forma semelhante aos antropólogos ambientalistas e a expectativa de interesses de outras nações, procura uma possível autonomia de grupos indígenas de quem seria fácil arrancar boas concessões de minérios, mais difícil de conseguir do governo de um país da estatura do Brasil.
Em consequência desencadeia-se intensa campanha nos meios de comunicação de massa em prol de garantir uma grande porção de terra a cada grupo indígena assinalado, manter o grupo tão isolado quanto possível e finalmente conseguir uma autonomia cada vez maior, tendendo para a criação de novas nações e novos estados.
Podemos afirmar que o cerne do problema não é a preservação do índio e de suas tradições. Nenhuma das ONG’s parece se preocupar com as culturas Hutú ou Tutsi em Ruanda ou Balubas e Basutos, em Catanga. Lá a tônica é a destribalização. Também não há interesse pela preservação da cultura dos miskitos da Nicarágua, ou aimarás da Bolívia ou mesmo pelos índios das pequenas reservas de São Paulo ou do Rio Grande do Sul.
A imprensa do mundo inteiro deplorou o isolamento dos negros nos Bantustans, da África do Sul, idêntico ao das reservas indígenas por cuja efetivação propugna. Acontece que os índios da Amazônia vivem sobre um subsolo riquíssimo.
Quando os defensores incondicionais das culturas nativas falam no prejuízo que uma estrada causa à reserva dos Atroarís, leia-se que a exploração da cassiterita no Pitinga está pondo em cheque o cartel mundial do estanho, e que antes mesmo de nós, eles já sabiam da existência de urânio por lá. Quando falam na necessidade de uma grande reserva para preservar a cultura ianomâmi, não é bem isto que querem preservar, mas provavelmente é o preço internacional do ouro, que cairá violentamente quando forem exploradas as imensas jazidas daquelas serras.
Cabe lembrar que os ianomâmis parecem não ser autóctones, mas migrantes do Caribe e os Macuxis (leia-se diamantes), migrantes da Guiana, onde na época que os britânicos nos arrancaram um pedaço do território, preferiram apoiar o estrangeiro. Disto não falam os antropólogos ao defender os direitos sobre "terras imemoriais". O fato é que a demarcação das reservas pela FUNAI costuma ser precedida pelas pressões das ONGs e das falsas missões religiosas, sempre sobre as imensas jazidas minerais.
Assim as reservas indígenas têm crescido extraordinariamente na Amazônia. Por portarias e decretos têm sido sucessivamente ampliadas. A reserva dos Atroaris, rica em cassiterita, dobrou de tamanho nos últimos anos. A dos Macuxis, recheada de diamantes, aumentou dez vezes. A reserva dos ianomâmis, riquíssima em ouro, cassiterita e fosfato, aumentou cinco vezes. Em 1979 eram de dois milhões de hectares.
Em 85, passou para sete milhões e na demarcação definitiva, em 1990, atingiu a mais de 9 milhões de hectares, mais ou menos o tamanho de Portugal ou do Estado de Santa Catarina, tudo para uma população menor que a de uma superquadra de Brasília.
No momento a soma das reservas passa de 750.000 Km2, equivalendo a todo o sul do Brasil mais parte de São Paulo, ou seja, cerca de 380 hectares por índio mas na privilegiada área Ianomâmi chega a três mil hectares por pessoa. A tendência é se unirem as reservas, formando uma grande região indígena principalmente na fronteira noroeste. Com estes dados poderíamos pensar: caso reconheçamos uma larga porção de fronteira a dentro como terra de nações indígenas, onde brasileiros não podem entrar, ainda seria válido o argumento do “uti possidetis” na demarcação da fronteira?
Dentre todas as reservas, uma preocupa mais do que as outras: a reserva Ianomâmi, por ter continuidade dentro de um país vizinho. Os ianomâmis são os índios culturalmente mais atrasados do país, decaídos fisicamente pela alimentação deficiente e pelo uso do epadu (erva tóxica). Habitam as terras mais mineralizadas do globo mas pobres em caça e pesca. Mantê-los isolados é condená-los a uma vida primitiva e decadente, aterrorizados por seus pajés (na sua grande maioria homossexuais) e criar um "Curdistão" entre o Brasil e a Venezuela. Imaginemos o apoio que este "Curdistão" teria dos Estados Unidos ou do Japão, a troco de concessões de exploração de minérios raros e preciosos.
A pressão estrangeira sobre governos fracos está atingindo seu objetivo, certamente estimulada por esquerdistas antiquados, antropólogos ambientalistas e paradoxalmente pelo capital internacional que vê melhores oportunidades se houver uma emancipação indígena.
Uma rápida cronologia é elucidativa. Em 1957 os missionários da Missão Evangélica da Amazônia (MEVA) chegam à região dos ianomâmis. Suspeita-se que havia geólogos entre os missionários. Em 1975 vem a público a ocorrência de cassiterita lá, em Surucucus. No ano seguinte uma portaria da FUNAI fecha o garimpo. Mais um ano e são criadas quatro áreas Ianomâmis. Mais um ano (1978) e nova portaria cria nove reservas Ianomâmis em Roraima e seis no Amazonas, uma extensão das "ilhas" segundo a proposta oficial.
Mais um ano é criada uma "Comissão pela Criação do Parque Ianomami", presidida por uma estrangeira, que propugnaria pela união das ilhas em um grande parque cuja proposta inicial era de 5,5 milhões de hectares. Ainda em 79 a FUNAI contrata para atuar na área Ianomâmi o antropólogo norte-americano Kenneth Taylor, que incentiva a criação de reservas. A proposta passa a ser de bloquear nove milhões de hectares. Coincidência ou não, a reserva Ianomami foi parar em cima de grandes jazidas de três importantes minerais: ouro, fosfato e cassiterita.
Militares em serviço no local constatam que muitas das tribos da área demarcada não são ianomamis, nem etnicamente nem culturalmente, mas foram englobados por algum motivo. Grande parte da mídia, dominada pelos interesses estrangeiros, prefere obscurecer o assunto. Os ministros militares, estranhamente, em público calam-se a respeito, mas não desmentem.
As entidades ambientalistas e a ala “progressista” da Igreja, esforçam-se por forjar uma união das Nações Indígenas (UNI), sob o olhar complacente das nossas autoridades. Em 1981 o Cristian Church World Council, reunindo as seguintes entidades: Comitê Internacional de la defense de l'Amazonie, Inter American Indian Institute, International Ethnical Survival, International Cultural Survival, Workgroup for Indigenous Affairs e Berna-Geneve Ethnical Institute, produziu um documento revelador: as diretrizes específicas para a Venezuela, Colômbia, Peru, Brasil e demais países da América do Sul, considerando a Amazônia como "um patrimônio da humanidade e não apenas dos países que por condições meramente circunstanciais" dizem que lhes pertence.
Consideram-se no direito e imbuem-se do dever de impedir em qualquer caso "a agressão contra toda a área amazônica, quando esta se caracterizar pela construção de estradas, campos de pouso principalmente os destinados as atividades de garimpo, barragens de qualquer tipo ou tamanho, obras de fronteira civis ou militares tais como quartéis, estradas, limpeza de faixas, campos de pouso militares e outros que signifiquem a tentativa de modificações no meio ambiente ou que provoquem o que a civilização chama de progresso".
A última parte da citada diretriz do Cristian Church World Council, trata sobre verbas externas e arquivos secretos. Segundo o jornal "Estado de São Paulo", de 09/08/87, se pode ler no capítulo referente a Suporte e Explicações:
l – "As verbas para o início desta etapa já se acham depositadas, cabendo a distribuição ao conselho de curadores…..- 81.60% serão destinadas ao Brasil …A operação envolve, necessariamente, grande sigilo". (segue-se uma série de medidas de procedimentos para proteger os diversos documentos).
A respeito de verbas , verifica-se em documento em papel timbrado do CIMI, datado de Julho de 87, sob o título geral de "Diretriz Brasil número 4"- ano 0- Exposição 09/07, – "Acredito que será possível agora à Tin Brothers, começar a pagar as parcelas das quantias pois necessitamos urgentemente das mesmas". O leitor atento concluirá facilmente se o Tin Brothers (cartel internacional do estanho) está pagando parcelas por filantropia ou se pode ter algum interesse comercial em parar a lavra deste minério em nosso País.
O então Presidente Fernando Henrique Cardoso, em sua ideologia desnacionalizante procurou forjar um intercâmbio entre a Comunidade Européia (CE) e o MERCOSUL como se não percebesse que os objetivos dos estrangeiros era apenas obter matérias primas e conquistar mercados. A Alemanha declarou sua intenção de parceria com o Brasil.
Na verdade, os alemães sempre se mostraram parceiros comerciais mais corretos e menos gananciosos do que os anglo-saxões, mas por que a insistência na defesa do meio ambiente e na demarcação das terras indígenas, até como condição para os financiamentos e para a parceria? Chegaram, para tanto, oferecer dinheiro, e bastante, a fundo perdido. Há quem pense que devemos aceitar, pois é dinheiro que entra, e "a cavalo dado não se olha os dentes".
Parece que também pensavam assim na antiga Tróia; aceitaram o cavalo. O resultado, simbólico, foi registrado por Homero. Por causa dessa “parceria diversas ONGs já escolheram o banco KFW (de desenvolvimento) alemão para intermediar o pagamento dos traidores de nossa terra. Agora quem fala em oferecer dinheiro (para evitar a ocupação brasileira) é a falida Inglaterra. Não dá para acreditar que um dos países com maiores problemas financeiros vá tirar dinheiro de seu próprio povo para financiar “jardins” ecológicos noutro continente… ou então há algo por trás.
Na Constituinte de 88 a Subcomissão de Minorias chegou a propor disparates como: ressarcir as comunidades indígenas de todo o mal que lhes foi causado no passado. Assim, em seu artigo 14, o Anteprojeto da Subcomissão de Minorias diz que "são nulos e desprovidos de eficácia e efeitos jurídicos os atos de qualquer natureza, ainda que já praticados, tendo por objetivo o domínio, a posse, o uso, a ocupação ou a concessão de terras antes ocupadas pelos índios". Tomadas ao pé da letra, essas palavras significam que é preciso devolver aos índios tudo o que lhes foi tomado desde 1500, ou seja, o país inteiro.
Em 1991 as pressões chegaram ao auge, em visita aos Estados Unidos o presidente Collor recebeu fortes pressões para demarcar o "parque Ianomâmi" de forma contínua, e vergonhosamente cedeu. Pode ser que se tratasse apenas de uma manobra diversionária, pois a reserva foi criada por decreto, fácil de voltar atrás. Mas não só permanece até hoje como ainda foi feito grande esforço para retirar os garimpeiros da área, inclusive dinamitando as pistas de pouso.
Posteriormente se descobriu um documento do Senado norte americano pedindo ao presidente Bush que exigisse do chefe de estado brasileiro a imediata demarcação de 9,4 milhões de hectares contínuos para os Ianomâmis, declarando que se ele não o fizesse demonstraria claramente sua incapacidade de evitar a destruição da floresta. Entre as assinaturas do documento encontram-se nomes ilustres como o senador Edward Kennedy e Albert Gore, que chegou a ser vice presidente dos Estados Unidos (anexo 1). Por fim em 1993 amplia-se a notícia de um massacre de ianomamis com o estranho conluio da FUNAI, dos sectários da Prelazia de Roraima e do Procurador Aristides Junqueira, que numa trapalhada digna de troça termina em território estrangeiro sem saber onde andava.
Houve quem afirmasse que quando vice presidente, Albert Gore sentiu, que fora usado pelo cartel do ouro e que poderia estar lançando o seu país em uma ação injusta e talvez em uma aventura duvidosa, tendo portanto reformulado seu posicionamento anterior. Os acontecimentos posteriores que o elevaram a “homem símbolo” do ambientalismo catastrófico, e o falacioso livro “Uma verdade inconveniente”, eivado de dados falsificados, indicam que ele, na verdade, era uma peça chave de uma “conspiração” mundial
A Farsa Ianomâmi – Um livro profético
O livro "A Farsa Ianomâmi", do Coronel Carlos Alberto Menna Barreto prova, com documentos, a farsa do século, que foi a criação da Terra Indígena Ianomâmi. Na verdade, o blefe monumental foi arquitetado por uma fotógrafa romena, Claudia Andujar, que reuniu algumas tribos, que não tinham nenhuma relação entre si, a não ser se devorarem, e criou a "nação imemorial dos ianomâmis", com o total apoio dos caciques brancos de Brasília.
O livro de Menna Barreto tem a apresentação feita pelo General Meira Mattos, que assim inicia seu escrito: "A questão Ianomâmi, como é apresentada pelos interesses alienígenas, clama contra a lógica e o bom senso. Como reivindicar o controle político de um território brasileiro da extensão de 94.1991 km2 (semelhante à área de Santa Catarina e três vezes a superfície da Bélgica), para uma tribo que o habita, de 5.000 índios, no máximo, e que vive, até hoje, no mais baixo estágio da ignorância e primitivismo? Estes próprios índios ignoram as reivindicações que são feitas em seu nome, por organizações internacionais mascaradas com intenções científicas (ecologia, ambientalismo, antropologia) e que fazem uma pressão crescente no sentido de entregar a soberania dessa área aos seus habitantes
Tem nada não! Depois da Nação Ianomâmi e da Nação Raposa Serra do Sol (criação já prevista por Menna Barreto em seu livro, em 1995), vem aí uma nova nação, que está sendo engendrada pelos morubixabas da FUNAI e por sociólogos e antropólogos de diversas partes do mundo, para arrancar mais um naco do mapa do Brasil: a Nação Cué-Cué Marabitanas.
Guarde bem este nome: Cué-Cué Marabitanas. Logo irá aparecer nos noticiários. No momento é a TI Cué-Cué Marabitanas (TI=Terra Indígena), que apenas existe nos mapas da FUNAI. Fica no Estado do Amazonas, município de São Gabriel da Cachoeira, e tinha 1645 indígenas, em 1996. Na extremidade sul da TI Cué-Cué Marabitanas fica a cidade de São Gabriel da Cachoeira. Esta TI dos cués fica entre a TI Balaio, a leste (que faz fronteira com a TI Ianomâmi), a TI Alto Rio Negro, a oeste, a TI Médio Rio Negro I, ao sul, e a Venezuela, ao norte.
Abaixo da TI Alto Rio Negro, existe ainda a TI Rio Apapóris (próximo à Vila Bittencourt). E a leste da TI Médio Rio Negro existem as TI Médio Rio Negro II e TI Rio Tea. Abaixo da TI Médio Rio Negro I – depois de uma faixa de terra ainda não pleiteada pela Funai para os indígenas – existe a TI Uneiuxi. Todas estas TI ficam no Amazonas. Com as demarcações de Balaio e Cué-Cué Marabitanas, o município de São Gabriel da Cachoeira terá 90% de suas terras destinadas aos índios! Convém lembrar que no Amazonas existe, ainda, a TI Rio Cuieras, na região de Manaus e Nova Airrão. Você já tinha ouvido falar em Cué-Cué Marabitanas?
Eu, não. Será que eles também foram inventados pela FUNAI, como os Ianomâmis? E com a ajuda de que estrangeiros? Guardou o nome? É Cué-Cué Marabitanas.
Na Internet, há algo espantoso, que não vem sendo divulgado pela mídia, para que os vendilhões de nossa Pátria possam trabalhar mais à vontade. No Blog do Mércio (http://merciogomes.blogspot.com/2007/10/iluso-messinica.html), lê- o seguinte: "…
A ilusão messiânica também tem configurações laicas. Veja, por exemplo, a proposta do ISA de forçar a Funai a demarcar a Terra Indígena Cue Cue Marabitanas em tal dimensão que junte em uma única área as terras indígenas Ianomami (9,9 milhões de hectares) e Alto Rio Negro (10,5 milhões de hectares), as quais, junto com a demarcação de mais duas terras contíguas ao Sul, totalizariam cerca de 23 milhões de hectares e fechariam uma fronteira contínua de 2.500 km com a Venezuela e a Colômbia. …"
O que se pode depreender das investidas do ISA, com pleno apoio da Funai e do CIMI, e de milhares de ONGs, tanto nacionais, quanto estrangeiras, o problema indígena no norte de Roraima e Amazonas é muito mais grave do que imaginávamos, depois que foram criadas as TI Ianomâmi e Raposa Serra do Sol.
Ou seja, o movimento indigenista, de caráter entreguista (entre os brasileiros que apoiam tal patifaria) e de caráter gatuneira (entre os espertalhões estrangeiros, que querem preservar para si a riqueza mineral do subsolo), quer transformar uma área igual a três vezes o solo de Portugal em uma mega nação indígena. Sem falar que a TI Raposa Serra do Sol, que também faz divisa com a Venezuela, ao norte, e a Guiana, a leste, tem uma área superior a 1,7 milhão de hectares.
Surge o Brasilistão …….
Quem sabe, em futuro não muito distante, será criada a Grande Nação Ianomâmi, o sonho milenarista dos novos beatos da atualidade. Será o início da balcanização de toda a Amazônia, dilapidando as extensas terras que um dia pertenceram ao Brasil, país que, daí em diante, será conhecido mundialmente como Brasilistão.
As profecias de Rondon e de Villas Boas
Torna-se evidente a quem quer que acompanhe, que as reservas indígenas vão se ampliando desmesuradamente e tendendo a se unir, abrangendo toda a mineralizada serra que separa o nosso País da Venezuela e das Guianas.
Observa-se também a manobra jurídica de aceitar tratados internacionais que concedem autonomia as tais reservas, mantendo apenas uma união nominal o País, mas com total liberdade de negociar com estrangeiros, e mesmo a “unir-se” à reservas contiguas de países vizinhos, formando uma nova “nação” que em tudo se assemelha a um “Curdistão”, desta vez forjado segundo os interesses dos senhores do mundo.
Orlando Villas Boas, “profetizou” sobre o que vai acontecer nas terras indígenas de Roraima. O grande indigenista brasileiro, falecido em 2002, deixou depoimento em imagem e voz, confirmando o grande interesse estrangeiro nas terras da Amazônia:
O corpo baixou à sepultura, depois de quase 50 anos dedicados aos índios brasileiros e sua gigantesca obra de apaziguamento e proteção racional ao silvícola, rendendo-lhe a indicação para o prêmio Nobel da Paz.
Orlando Villas Boas e seus irmãos, conheciam de perto, bem de perto, muito de perto, os interesses internacional das ONGs, que permeavam a FUNAI, desviando-a de sua função, estabelecida por Rondon, o fundador do SPI – Serviço de Proteção aos Índios, e seu primeiro diretor, e que era de acalmar os índios, garantir-lhes as terras em que viviam e “trazê-los para a comunhão nacional, isto é, fazer deles também brasileiros”. Segundo Villas Boas, no final da vida Rondon já teria alertado: “Há uma idéia fixa dos estrangeiros em fazer dos índios em solo brasileiro, “Nações e povos independentes”.
Atente-se, lembre-se, de que Rondon, sabia muito bem do que falava. Rondon também era índio, filho de índia com branco, um pequeno fazendeiro na região de Mimoso, hoje pertencente ao município de Barão de Melgaço, rio Cuiabá abaixo, próximo da capital matogrossense.
É exatamente igual ao que acontece com centenas de famílias na Raposa/Serra do Sol, em que estão misturados índios com brancas ou brancos com índias, ameaçadas de serem divididas, totalmente separadas, porque os chamados “não-índios” estão proibidos de viverem na área Raposa/Serra do Sol.
O Brasil multi-facial (multirracial), acovardado, fica sendo uma nação dividida pelo governo Lula, entre índios e não índios, brancos e negros, brancos e mulatos, negros e brancos, mulatos e brancos, quilombolas (falsamente afro-descendentes) e o restante da população brasileira.
Criam-se assim, guetos oficializados no Brasil.
Entrevistado no programa Expedições da TV Cultura, em 15 de junho de 2.002, já vendo no distante horizonte, o que aconteceria nas áreas indígenas, aonde os índios vem sendo usados como massa de manobra das ONGs estrangeiras, Orlando Villas Boas ”profetizou”:
“Vocês pensam que eles fazem isto por amor aos Ianomâmi? Não, é porque em Roraima estão as maiores reservas de urânio do mundo. Eu provavelmente não viverei para ver isto, mas a maioria de vocês, com certeza, testemunhará”.
Conclusão Parcial
Pelo ritmo das ampliações da área indígena, pela opinião pública nacional formada, pelo apoio de atuantes organizações até mesmo rivais, e pela evidente pressão estrangeira poderíamos concluir que as reservas se unirão e formariam um novo país, certamente bastante dócil ao capital internacional.
Devemos, entretanto, levar em conta que, se leis não são cumpridas nos centros urbanos, muito menos o serão no sertão. Lá os destinos são decididos pela força ou pela astúcia, e a luta continuará intensa por algum tempo.
A pressão das empresas mineradoras se fará sentir mais intensamente, bem como a necessidade de construção de hidroelétricas e o avanço da fronteira agrícola e é possível uma ampliação do projeto Calha Norte. Some-se a isto tudo a natural atração do ser humano, indígena ou não, pelo progresso e pela civilização, vemos que não está definido o rumo que a questão indigenista tomará.