O Azerbaijão anunciou, nesta quinta-feira (3), a morte de 2.783 de seus soldados ao longo de seis semanas de combates, desde o final de setembro, com os separatistas armênios no enclave de Nagorno Karabakh.
No total, "2.783 militares das Forças Armadas azerbaijanas morreram nesta guerra patriótica", disse o Ministério da Defesa em Baku, acrescentando que cerca de 100 militares estão desaparecidos.
O país ainda não havia comunicado até o momento qualquer balanço de suas baixas militares sofridas neste conflito.
Já a Armênia informou, em meados de novembro, a morte de mais de 2.300 de seus soldados no conflito de Karabakh, no qual também morreram 50 civis armênios.
Em torno de 90.000 pessoas, ou seja, 60% da população de Nagorno Karabakh, fugiram desta região montanhosa durante os combates.
Um acordo de cessar-fogo foi assinado em 9 de novembro, com mediação russa, e conseguiu pôr fim a seis semanas de confrontos.
Essa trégua garante importantes vitórias territoriais para o Azerbaijão e garante também, apesar de tudo, a sobrevivência de Nagorno Karabakh.
Povoada majoritariamente por armênios, a autoproclamada república foi separada do Azerbaijão no final de uma guerra na década de 1990 que deixou 30.000 mortos.