O presidente Jair Bolsonaro e centenas de autoridades acompanharam a cerimônia de posse da nova diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) nesta quarta-feira (14/10). A grande novidade da nova composição é a presença, na segunda vice-presidência da entidade, de um atuante representante da Base Indústria de Defesa (BID), o empresário Carlos Erane Aguiar. Além de presidente do SIMDE (Sindicato Nacional dos Materiais de Defesa), Carlos Erane é fundador do Cluster Naval do Estado do Rio de Janeiro, juntamente com as estatais Emgrepron, Amazul e Nuclep.
Em sua fala, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a economia nacional está se recuperando mais rápido do que se esperava e atribuiu o resultado às ações do governo federal para estimular a economia e aos empresários que não aceitaram o discurso de paralisar as atividades por causa da crise sanitária. “Estaríamos numa situação muito pior se isso tivesse acontecido”, disse o presidente.
O chefe do Executivo, que estava ao lado do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que no início de seu mandato, em janeiro de 2019, pegou um país em crise econômica, ética e moral, mas o apoio da Indústria facilitou o seu trabalho. "O Brasil tem jeito, e com pessoas como você nós atingiremos esse objetivo", disse ele, referindo-se ao presidente reeleito da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira.
Esta é a segunda cerimônia na Firjan que conta com a presença de Bolsonaro desde que ele foi eleito. Em 2019, o presidente esteve na entidade para receber a maior honraria da indústria, a Medalha do Mérito Industrial.
O governador em exercício do Estado, Claudio Castro, que está recolhido com Covid em casa, enviou um vídeo falando da importância da parceria com o Firjan para a retomada do desenvolvimento do Rio e disse que está trabalhando junto ao Governo Federal para a que seja renovado o Regime de Recuperação Fiscal, fundamental para que o Rio consiga sair da crise em que se encontra.
Em seu discurso, o presidente reeleito, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, afirmou que Bolsonaro soube ver à frente ao defender a economia em meio à maior crise sanitária do século. "A indústria continuou em atividade, não houve desabastecimento", afirmou. "Além das empresas, a população também foi amparada pelo governo federal com a ajuda do Congresso Nacional. Foram beneficiados 38 milhões de brasileiros até então invisíveis. Eram os mais vulneráveis", afirmou.
Em relação ao Rio, Eduardo Eugênio falou que a abertura do mercado de livre de gás é uma oportunidade para o Estado, maior produtor de petróleo do Brasil e clamou para que o Senado aprove o texto tal como saiu da Câmara. Ele citou em seu discurso, ainda, o potencial do Rio no que tange à Economia do Mar e que, para tal, lembrou que Rio conta com o Cluster Naval, do qual fazem parte estatais federais.
Integrante do Cluster e, agora também segundo vice-presidente da Firjan, Carlos Erane Aguiar disse quem entrevista, após a cerimônia de posse, que enxerga a economia do mar como importante impulso para a retomada da economia do Estado do Rio. “Há muito tempo defendo essa vocação natural do Rio, sobretudo no que tange a indústria naval. Além da exploração de petróleo em alto mar, temos uma capacidade instalada sem igual de recursos materiais e humanos”, disse ele, que é CEO e fundador da Condor Tecnologias Não Letais, líder em seu segmento, e cuja fábrica está instalada há 30 anos em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. “Minha nova posição na Firjan me permitirá uma articulação muito maior com os atores dessa engrenagem para que possamos desenvolver uma estratégia de desenvolvimento do Rio”, concluiu.
Conheça a composição completa do grupo que comandará a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro até 2024.
Presidente: Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira;
1º Vice-presidente: Luiz Césio de Souza Caetano Alves;
2º Vice-presidente: Carlos Erane de Aguiar;
Vice-presidentes: Raul Eduardo David de Sanson; Roberto da Rocha Miranda de Faria; José Magno Vargas Hoffmann; Leonardo Jasmin Edde; Marcelo Diab Elias Kaiuca; Celso Mattos; Marcelo da Silva Porto; Maria Fernanda Hipólito Chaves;
Diretores: Antonio Carlos Celles Cordeiro; Francisco Roberto de Siqueira; Carla Christina Fernandes Pinheiro; Carlos Alberto Lancia; Roque Manoel Meliande; Álvaro Cesar da Costa Ribeiro; Marcus Vinicius Braga Rumen; Mauro Custódio Varejão; Jairo Rodrigues da Silva Junior; Geraldo Ribeiro do Valle Haenel;
1º Diretor-Secretário: Carlos Augusto Di Giorgio Sobrinho;
2º Diretor-Secretário: Henrique Antonio Nora Oliveira Lima Junior;
3º Diretor-Secretário: Paulo Munck Machado;
1º Diretor-Tesoureiro: Valter Zanacoli Junior;
2º Diretor-Tesoureiro: Sérgio Kunio Yamagata;
3º Diretor-Tesoureiro: Luiz Carlos Renaux;
Suplentes: Felipe Meier; Aidei dos Santos Lisboa; Aldeir de Carvalho; Henrique Balbino Seita; Roberto Pedreira Ferreira Curi; Paulo Roberto Dinis Marques; André Batista do Valle Sobrinho; Antonio Juvenal Barreto; Fernando Pereira Cerqueira Junior;
Conselho Fiscal Efetivos: Victor Antonio Misquey; Sérgio Carlos Ramalho; Adão Patricio Gomes;
Suplentes: Addison Freitas Meneses; Edezio Gonzalez Menon; Ediwar Ismério Machado;
Delegados Representantes junto à CNI Efetivos: Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira; Luiz Césio de Souza Caetano Alves;
Suplentes: Carlos Erane de Aguiar; Raul Eduardo David de Sanson.