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China protesta contra ataque da Otan no Paquistão

A China criticou nesta segunda-feira o bombardeio da Otan que matou 24 soldados paquistaneses no sábado perto da fronteira entre o Paquistão, seu aliado tradicional, e o Afeganistão.

"A China está profundamente escandalizada com o asunto", disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Hong Lei, que pediu uma "investigação sincera e séria" sobre o incidente.

No sábado, helicópteros e aviões da Otan bombardearam dois postos do Exército do lado paquistanês da fronteira.

O Exército paquistanês negou nesta segunda-feira que seus soldados tenham atirado primeiro e provocado assim o bombardeio da Otan.

O Wall Street Journal, que cita fontes afegãs e ocidentais, afirma na edição desta segunda-feira que tiros procedentes de um posto militar paquistanês originaram os bombardeios da Otan.

A Otan classificou no domingo de "incidente trágico" o ataque aéreo que matou 24 soldados paquistaneses e gerou uma crise entre Estados Unidos e Paquistão, que afirma ter a intenção de revisar a cooperação com Washington na luta antiterrorista.

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