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Há 10 anos, helicóptero AH-2 Sabre era incorporado à Força Aérea Brasileira

Tenente Igor,  Tenente Jonathan Jayme E Major Monteiro

Há 10 anos, no dia 17 de abril de 2010, ocorreu, na Base Aérea de Porto Velho (RO), a cerimônia oficial de incorporação dos helicópteros Mi-35M na Força Aérea Brasileira (FAB).  As atividades da cerimônia de entrega  foram iniciadas no dia anterior, com a realização de uma Missa em Ação de Graças e com o Lançamento da Pedra Fundamental do Esquadrão Poti (2º/8º GAV), marcando definitivamente a presença da Unidade Aérea na capital rondoniense. 

Os 12 helicópteros recebidos pelo Esquadrão foram entregues em quatro lotes com três aeronaves cada e, atualmente, acumulam mais de 8 mil horas de voo. O vetor representa um enorme ganho operacional para o Esquadrão Poti, que passou a voar uma aeronave genuinamente de ataque, preenchendo uma lacuna operacional que existia na FAB antes da sua chegada.

Desenvolvido a partir do helicóptero russo Mi-24, o Mi-35M incorpora várias inovações tecnológicas, mantendo as características principais de seu antecessor, que são o poder de fogo, a blindagem e a robustez. O helicóptero é capaz de realizar missões em ambientes de baixa visibilidade, nos períodos diurno e noturno. Possui um canhão de 23mm de alta cadência fixado a uma torreta móvel sob o seu nariz e pode, ainda, ser configurado com lançadores de mísseis ar-superfície Ataka e foguetes não-guiados de 80mm.

O emprego dos armamentos é realizado com o auxílio do sistema eletrônico e óptico Giro-estabilizado GOES-342, que permite a detecção e a identificação de alvos por meio de imagem TV ou termal. Dentre os seus sistemas defensivos, pode-se destacar o RWR (Radar Warning Receiver), IR (infrared) jammer e flare, além do supressor de calor na saída dos motores.

Helicóptero operacional

O Comandante do 2º/8º GAV, Tenente-Coronel Aviador Márcio André Almeida Coutinho, diz que a implantação do AH-2 Sabre é um marco muito importante para todos os integrantes do Esquadrão Poti. Segundo ele, esses dez anos foram marcados pelo desafio de operar uma máquina tão singular, possuidora de uma elevada capacidade bélica e com possibilidade de emprego em diversos cenários.

"Participar dessa história é motivo de grande orgulho para todos os tripulantes, militares de manutenção e de armamento que já atuaram ou continuam atuando na operação do AH-2 no Brasil. O perfil determinado e comprometido dos integrantes desse seleto grupo garante a manutenção e o desenvolvimento das capacidades necessárias para auxiliar a FAB no cumprimento da sua missão", conclui o Oficial.

Fotos: Tenente Enilton, Sargento Resende, Sargento Johnson, Sargento Guto, Cabo V. Santos / CECOMSAER/ Ala 8

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