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OPTO trabalha na produção de equipamentos para identificação de potenciais contaminados à distância, inclusive em áreas remotas

Não é necessário gastar muito tempo para explicar que o mundo inteiro está enfrentando um dos maiores desafios das últimas décadas. Isso é muito mais que uma crise de saúde pública, é econômica, financeira, política e até ética, com efeitos imprevisíveis que podem durar um longo período.

Em março, quando ficou claro que esta crise estava se espalhando, o Grupo Akaer iniciou um processo na busca de oportunidades concretas para ajudar o país neste momento difícil.

A seguir, são apresentadas algumas reflexões e sugestões para acelerar a transição à normalidade. Apesar das inúmeras discussões sobre a melhor forma de minimizar os efeitos da pandemia, há poucas certezas, entre elas, a necessidade de um período inicial de maior isolamento social seguido de uma fase de transição até a normalização das atividades e mobilidade. Independentemente do tamanho do ciclo de restrição estendida, o sucesso da fase seguinte dependerá da capacidade da sociedade em identificar indivíduos já imunizados e potenciais vetores de risco.

Com base nestas informações é possível traçar planos inteligentes de retomada das atividades com mínimo risco; e obviamente quanto mais cedo formos capazes de fazer estas identificações, mais rapidamente poderemos iniciar a fase de transição.

A parcela de identificação de imunizados e vetores ativos passa necessariamente por testes, mas no caso de resultados negativos não há garantias que este indivíduo não se torne um vetor ativo na sequência.

Em todo o mundo, já faz algum tempo, a forma mais efetiva de identificar potenciais vetores tem sido o levantamento de indivíduos em estado febril, que pode servir para segregação e análise mais detalhada de grandes grupos.

EQUIPAMENTOS VÃO IDENTIFICAR VETORES DE RISCO

A ferramenta de identificação de indivíduos em estado febril mais barata e capaz de atender grandes grupos em tempo real é a utilização de imageamento termal; sendo possível utilizar sistemas termais em grandes concentrações como saguões de aeroportos, acessos de prédios públicos, escolas e universidades, shopping centers ou porta de fábricas. Unidades móveis podem também serem usadas em estradas ou rincões remotos do interior.

Hoje, a Opto possui pelo menos 2 produtos que podem ter aplicações muito interessantes na linha de identificação de vetores de risco:

 

O Opto-ThermoScan-H – Concebido a partir do produto OLHAR NG, pela Opto SD (câmera portátil), para o Exército Brasileiro a fim de propiciar maior precisão na faixa entre 36 e 42 graus e servir como ferramenta móvel para identificação de potenciais contaminados à distância, inclusive em áreas remotas;

O Opto-ThermoScan-Sys- Concebido a partir do produto SUV (Sistema Universal de Vigilância) para Veículos de Combate em demonstração, também no Exército Brasileiro, para atuar como um Portal a ser usado em aeroportos, fábricas e/ou áreas críticas para identificar riscos potenciais em aglomerações e passagem de grande número de pessoas, sem necessidade de medição individual.

O sistema identifica e monitora o indivíduo que deve ser separado e ter uma avaliação específica. Propiciará uma grande assertividade, reduzindo a margem de erros humanos, propiciando a redução de pessoal e custo, além de ser imperceptível aos transeuntes.

Ambas as soluções necessitam de ajustes mínimos apenas para facilitar a operação, além de ter emprego dual, uma vez que são derivativos de produtos desenvolvidos para o Ministério da Defesa nos últimos anos. Por mais de uma década, a Opto desenvolve soluções de imagens térmicas para aplicações médicas e de defesa.

Considerando a criticidade da situação e a urgência na busca por soluções, foi elaborado um roteiro muito agressivo, a fim de preparar os produtos existentes para estarem disponíveis a tempo da transição no final da quarentena horizontal, o que se espera que ocorra o mais breve possível. Com base neste planejamento, a Opto SD pode oferecer um número razoável de unidades em um prazo de menos de 2 meses.

A partir deste prazo, teríamos a capacidade de fornecer até 100 unidades por mês, o que cobriria uma grande parcela da infraestrutura crítica estimada no país, com possibilidade inclusive de exportação.

A ampla utilização destes equipamentos não teria aplicação somente neste período agudo da crise, mas também para monitorar possíveis rebotes deste mesmo coronavírus (COVID-19) em períodos subjacentes ou de outros vírus que potencialmente possam ameaçar, no futuro, a saúde de nosso povo, permitindo que medidas de contenção sejam tomadas muito mais cedo.

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