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Marinha atua na Operação “Regresso à Pátria Amada Brasil”

Militares da Marinha do Brasil, pertencentes a diversas organizações do Corpo de Fuzileiros Navais, participam da Operação “Regresso à Pátria Amada Brasil”, uma ação interministerial com objetivo de repatriar 34 brasileiros que estavam em Wuhan, na China, epicentro do surto mundial do coronavírus. Os 34 brasileiros repatriados chegaram à Base Aérea de Anápolis, em Goiás, na manhã de ontem (9).

Segundo o Capitão de Mar e Guerra (FN) Márcio Pragana Patriota, Comandante do Centro de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR) da Marinha do Brasil, coube aos militares da Força a descontaminação das viaturas e material.

“A Marinha desenvolveu a Defesa NBQR pelo seu Programa Nuclear como meio de resposta a um eventual sinistro. Essa característica dual pode ser empregada tanto numa guerra como no apoio à sociedade, como é o caso dessa operação”, afirmou o Comandante Pragana. Mesmo saudáveis e sem quaisquer sintomas, os repatriados vão permanecer em quarentena por 18 dias, na Base Aérea de Anápolis.

Militares da Marinha durante descontaminação de viaturas


Para o soldado (FN) Bragança é uma satisfação servir o País e ajudar o povo brasileiro. “Quando me alistei imaginava que iria para a guerra e jamais em uma missão como esta. Me sinto lisonjeado em poder colaborar nesse momento de repatriação”, disse. O Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais, composto por militares do Centro de Defesa NBQR da Marinha do Brasil, do Batalhão Logístico de Fuzileiros Navais, do Batalhão Naval, do Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília e da Companhia de Defesa NBQR do Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais permanece em Anápolis até o término da operação.

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