Aspirante Letícia Faria E Major Monteiro
O Instituto de Medicina Aeroespacial Brigadeiro Médico Roberto Teixeira (IMAE) foi reconhecido, em dezembro de 2019, como Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICT) do Comando da Aeronáutica (COMAER). A nomeação da Unidade como ICT foi realizada pelo Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Tenente-Brigadeiro do Ar Luiz Fernando de Aguiar, após análise de minucioso processo iniciado em outubro de 2019.
A exigência básica para uma Organização Militar do COMAER ser reconhecida como ICT é possuir, em sua missão institucional, a pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico. Ter, ainda, o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou processos, consonante com o que prevê o artigo 2º, inciso V, da Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, em sua nova redação dada pela Lei nº 13.243, de 11 de janeiro de 2016.
Atendendo a essa exigência, o IMAE é a Organização Especial de Saúde da Força Aérea Brasileira responsável pelo desenvolvimento do ensino, da pesquisa, do aperfeiçoamento, do treinamento e da instrução nos campos da Medicina Aeroespacial e da Saúde Operacional. Realiza, há 26 anos, o treinamento fisiológico de aeronavegantes e paraquedistas militares das Forças Armadas, diversos cursos e estágios sobre Atendimento Pré-hospitalar Militar, Evacuação Aeromédica e Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, além de desenvolver uma série de estudos e trabalhos científicos para publicação em periódicos nacionais e internacionais ou para o assessoramento de Organizações Operacionais da FAB.
Mais recentemente, a instituição incorporou também as atividades do antigo Instituto de Ciências da Atividade Física (ICAF), que possui diversos laboratórios de pesquisa e equipamentos direcionados ao desenvolvimento de pesquisas na área de Fisiologia Desportiva e Desempenho Humano-Operacional.
Segundo a Diretora do IMAE, Coronel Médica Maria Mônica de Vasconcelos Queiroga, o reconhecimento como ICT é motivador e amplia as possibilidades de crescimento técnico-profissional para o efetivo, bem como para a Medicina Aeroespacial no país. “É um horizonte de oportunidades que se abre e que possibilitará uma série de parcerias com diversos outros centros de pesquisa e desenvolvimento. Executamos atividades únicas no Brasil, mas isso, certamente, nos impelirá a realizar ainda mais. Uma grande responsabilidade”, concluiu.