Oito estudantes de Jornalismo do Centro Universitário das Faculdades Associadas (UNIFAE), de São João da Boa Vista (SP), e três jornalistas participaram de um Estágio para Correspondentes de Assuntos Militares (ECAM), nos dias 23 e 24 de novembro, no 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado (13º RC Mec), em Pirassununga (SP). O estágio ocorreu durante o Exercício Agulhas Negras, maior e mais complexo adestramento avançado da Força Terrestre em 2019.
No dia 23, os estudantes e profissionais de Comunicação entrevistaram os porta-vozes da 11ª Brigada de Infantaria Leve, em Santa Cruz das Palmeiras (SP), e da 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), em Aguaí (SP).
Em seguida, eles se deslocaram para o 13º RC Mec, onde aprenderam a preparar ração operacional de combate e abrigos improvisados. Os estudantes e jornalistas ainda realizaram estudo de lanço, pista de cordas, rastejo, progressão ponto a ponto, transporte de doentes e feridos, transposição de cerca, além de uma instrução de nós e amarrações.
"Foi muito legal! Nunca achei que eu ia passar por situações como essas", afirmou a estudante Tamires Zinetti. A universitária Fernanda Gonçalves Expósito também disse ter gostado muito da pista de progressão diurna. "Adorei! Foi uma experiência única", comentou.
Já no dia 24, os estudantes e jornalistas marcaram presença no evento "Portões Abertos", que reuniu a população de Pirassununga no 13º RC Mec. Os visitantes puderam ver de perto helicópteros da Aviação do Exército, veículos blindados e materiais de campanha que estão sendo utilizados no Exercício Agulhas Negras 2019. Para finalizar as atividades do ECAM, os estudantes e jornalistas participaram de uma coletiva de imprensa sobre o exercício. Ao final, o Chefe do Estado-Maior da 2ª Divisão de Exército, Coronel Morais Weber, realizou a entrega dos certificados aos concludentes do estágio.
Exercício Agulhas Negras
O Exercício Agulhas Negras ocorre até o dia 29 de novembro em 15 cidades do interior do Estado de São Paulo. O objetivo do treinamento é manter o estado de prontidão das tropas paulistas em operações ofensivas, defensivas e de cooperação e coordenação com agências, além de exercitar a ação de comando e a capacidade de liderança em todos os níveis. Cerca de 4 mil militares estão empregados no adestramento.