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O 2° Batalhão de Engenharia de Combate – "Batalhão Borba Gato", deu início, no mês de setembro à preparação de uma nova turma do Curso de Operação e Manutenção do Robô de Desativação de Artefatos Explosivos, modelo tEODor. A formação habilita os militares no comando do robô em Operações de Desativação de Artefatos Explosivos (DAE).
A atividade requer um alto grau de especialização e conhecimentos sobre o combate não convencional. O robô é movido a bateria e têm autonomia de oito a 12 horas de trabalhos ininterruptos.
O curso é desenvolvidos pelo Destacamento Especial de Engenharia para Desativação de Artefatos Explosivos (Dst Esp E DAE), do 2º Batalhão de Engenharia de Combate. De acordo com a organização militar, isso representa um forte incremento na manutenção de sua capacidade para atuação em missões do tipo EOD (Explosive Ordnance Disposal).
O início do curso foi marcado por uma formatura geral, onde o Comandante do Batalhão Borba Gatodestacou a importância do curso para o Exército Brasileiro e para o Brasil de forma geral, em razão dos desafios do mundo contemporâneo.
O Robô – O robô tEODor pesa 370 quilos e é capaz de erguer cargas de até 100 quilos. Tem capacidade de arrasto de um veículo tipo "pickup" através de seus engate reboque. O engenho é equipado com diversos acessórios, onde se destacam: um aparelho inibidor de sinal, um aparelho de Raio X, um canhão disruptor de água e ferramentas de acesso, como uma arma de calibre 12, que pode realizar o arrombamento de portas.
As quatro câmeras acopladas ao equipamento permitem que as operações aconteçam mesmo que o robô não esteja no campo visual do operador. O painel de controle do equipamento pode ficar até a um quilômetro de distância do local da operação.