Apresentar e atraiar a população para que conheça a história da Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial é o objetivo da equipe do Museu do Expedicionário, que está sempre oferecendo novidades aos visitantes e buscando se tornar cada vez mais atrativo, de acordo com modernas práticas museológicas.
Por dois anos, o Museu, que abriga mais de 25 mil peças originais da guerra, como armas, fardas, bandeiras, medalhas e fotografias, passou por um processo de revitalização e reorganização do acervo.
Um dos locais que passou por uma completa reformulação foi a biblioteca. A equipe técnica atualizou a catalogação e disposição dos itens, o que resultou em descobertas. O material coletado ingressou num calendário de exposições sazonais com itens até então nunca expostos à população.
Algumas “raridades” encontradas foram histórias em quadrinhos que abordavam a participação dos brasileiros na Segunda Guerra Mundial. “São publicações da década de 1950 que relatam a participação do Exército e da Força Aérea durante a guerra, em história em quadrinhos (HQs), com as publicações das Coleções de Aventuras (1958) e Histórias da FEB (1957), todas produzidas no Rio de Janeiro”, comenta a Segundo-Tenente Anna Juliace, Museóloga chefe da equipe técnica e também responsável pelo cuidado e preservação do acervo.
Até o mês de novembro, é possível conhecer a exposição dos HQs durante o expediente do Museu, que funciona de terça-feira a sexta-feira, das 9 às 12h e das 14 às 17h; e nos finais de semana e feriados, aberto das 10 às 12h e das 14 às 17h. A entrada é gratuita.
Interatividade
Por mês, o Museu do Expedicionário recebe 3.500 visitantes e é considerado um importante ponto turístico de Curitiba, contando com a avaliação excelente dos visitantes pelo Tripadvisor Brasil. O Museu vem experimentando inúmeras mudanças com a finalidade de adaptar-se à evolução museológica no quesito exposições e interatividade.
“O Museu do Expedicionário busca aprimorar a interatividade com o público, por meio de ações como a colocação de textos explicativos nas salas nos idiomas português e inglês, com objetivo de abranger, além dos visitantes que participam das mediações, o visitante espontâneo que busca compreender a história e o circuito expositivo, sem a necessidade de mediação. Estudamos a implementação de audioguias, a distribuição de folder explicativo e mudanças no circuito expositivo, além do aperfeiçoamento das ações educativas para facilitar a comunicação com o visitante e o seu bem-estar”, afirma o Diretor do Museu, Coronel Said Zendim.
Fotos: Sd Giovanne (5ª RM)