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Comentário Gelio Fregapani – Para compreender a Amazônia e as queimadas

Comentário Geopolítico

 
Para compreender a Amazônia e as queimadas

Estando já o Maciço Brasileiro separado da África, uniu-se ao norte com um outro maciço, menor (o Guianense), formando um grande “8” de terras emersas. Posteriormente, o levantamento dos Andes completou o cerco de uma grande quantidade de água do Pacifico a Oeste dos maciços. A massa de água acabou por romper uma passagem para o Atlântico (a Leste) formando o rio Amazonas.

A Amazônia no imaginário popular é de águas plácidas dos rios refletindo a densa selva das margens, isto é verdadeiro nos grandes rios, mas fora das proximidades dos rios temos três solos distintos cada um com a sua própria vegetação:

Ao norte dos rios Negro-Amazonas a terra é arenosa e a floresta é mais baixa, chamada campinarana. Seguindo para o norte iniciam as montanhas e os rios vão formando cachoeiras que dificultam o acesso fluvial às montanhas da fronteira, estas prenhas dos mais preciosas jazidas minerais. Em consequência é quase completamente desabitado.

No triangulo formado pelos rios Negro e Madeira e os contrafortes andinos está o coração da grande floresta, que se prolonga ao longo do baixo curso dos demais rios. A vegetação costuma ser uma sucessão de imensas florestas pantanosas e de intrincados chavascais – um paraíso para insetos e anfíbios, mas inóspita para nós humanos. Naturalmente só é habitada nas margens dos rios, aliás bastante férteis.

A terceira parte, ao Sul dos rios Madeira-Amazonas o terreno é a parte do Escudo Brasileiro que desce suavemente em direção do rio Amazonas, inicialmente coberto por vegetação de campos cerrados que vão aumentando na medida que se aproximam da calha do grande rio. No embasamento cristalino de seu subsolo operam gigantescas mineradoras explorando as maiores jazidas de ferro do mundo, mas sua maior riqueza é o agronegócio, atual sustentáculo da economia nacional.

O solo desta região não é especialmente fértil, mas pode ser corrigido e tem boa insolação e água em abundância além do seu relevo suave facilitar o uso de maquinaria agrícola até a orla da floresta, onde o solo se torna mais rugoso dificultando a mecanização.

O ecossistema do cerrado funciona com incêndios espontâneos anuais que queimam a vegetação rasteira mas que pouco afetam as pequenas árvores retorcidas do cerrado, bem adaptadas a esse ciclo, o qual é necessário para despertar as sementes que estavam em dormência. Avançando mais para perto da transição do cerrado para a floresta a vegetação nativa se torna mais pujante e o relevo mais rugoso e isto impede a expansão da fronteira  agrícola mas ainda permite o uso para a pecuária extensiva após a limpeza da vegetação arbustiva, onde em pouco tempo a regeneração dos arbustos obrigará a nova limpeza e a galharia cortada é eliminada em fogueiras, na estação seca. Estas fogueiras e mais as pequenas coivaras são os pretextos para o estardalhaço do indigno presidente francês.

O motivo real certamente é de política interna, em dificuldade com os “coletes amarelos” tentou angariar a opinião pública francesa tomando a defesa da agricultura deles – que não tem como sobreviver a concorrência da nossa sem os subsídios governamentais.

Entretanto, o real motivo da adesão dos principais estados europeus à falaciosa campanha do Macron passa longe da alegação de defesa do meio ambiente, são as fabulosas jazidas minerais das serras que bordejam a grande floresta. Esses Estados europeus já eram donos da maioria dessas jazidas e se assustaram com o novo Governo do nosso País, agora altivo e sem aceitar imposições.

Juntaram as forças com as do ambientalismo retrógado e esquerdista para tentar domar o nosso Governo. Sendo mal sucedido ainda tenta comprar influência com 20 milhões de dólares – menos que um só dos corruptos teve que devolver e quatro vezes menor do que o passe de um famoso jogador de futebol.

É verdade que temos políticos que se impressionam com essa merreca (em termos de nações). Alguns governadores até estejam pensando em separar alguns para si, como no velho estilo, mas o Brasil está mudando e esta mudança se chama Bolsonaro.

A campanha para nos tomarem, se não a Amazônia pelo menos os seus recursos naturais continuará. A continuidade da nossa posse dependerá da nossa capacidade de retalhar as agressões e ainda mais da nossa decisão de não ceder, mas só a teremos garantida a soberania quando a tivermos ocupado e desenvolvido. É esta a nossa tarefa principal.

A parcialidade da Justiça

Consta que será reaberto o processo do Riocentro por ser considerado terrorismo, que portanto não prescreve. Não se cogita de reabrir o processo do aeroporto dos Guararapes, este sim um ato incontestável de terrorismo, este prescreve?

A pior das instituições

Algumas instituições não são confiáveis! Já o revelaram com excesso de evidências e a pior de todas é o Supremo Tribunal Federal, o qual além de se proteger num círculo de ferro em dissintonia com a sociedade, se especializa em soltar os piores bandidos – exatamente os mais corruptos que aliás foram eles que os nomearam. Nos longos anos de desatenção nacional, à sombra do desinteresse geral, desenvolveram o talento de entortar boas ideias, contornar o bem, tangenciar a verdade para, depois, enterrá-la viva sob toneladas de falácias.

Exercem o silencioso poder das sombras! A quem julgam enganar quando dizem aprovar uma lei contra o abuso de autoridade para proteger o “cidadão comum”? Essa instituição maligna tem que ser reformulada, antes que destrua o País.

As redes sociais e o povo na rua nos enganam menos, nos respeitam mais e – creiam! – nos representam melhor.

Que Deus nos acompanhe nesta jornada difícil

Gelio Fregapani

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