A 5ª Região Militar (5ª RM) está a poucos meses de completar dois anos à frente da Direção do Museu do Expedicionário. Desde setembro de 2017, a Direção é dividida entre o Exército e a Liga Paranaense do Expedicionário (LPE). Durante esse período, foi lançado o Projeto de Revitalização do Museu, que englobou três vertentes principais: a melhoria das instalações físicas, a conservação e a apresentação do acervo e o incremento da interatividade com o público.
Com o apoio dos setores público e privado, o Museu passou e ainda passa por mudanças significativas que são percebidas diariamente pelo público. Já visitaram o Museu, somente neste ano, mais de 15 mil pessoas. Em 2018, o Museu recebeu cerca de 32 mil visitantes.
“Todos esses fatos e números demonstram a importância do Museu do Expedicionário para o turismo e, principalmente, para a complementação didática dos alunos das redes pública e privada. Nos orgulhamos de estar entre os três museus mais visitados do Paraná”, afirma o Coronel Said Zendim, Diretor do Museu do Expedicionário.
Revitalização
Com a colaboração de instituições públicas e privadas, o Museu do Expedicionário já conseguiu implementar várias ações voltadas para a melhoria de suas instalações, acervo e interatividade. Destacam-se: aquisição de mobiliário; ampliação da rede e modernização do material de informática com novos computadores e impressoras; manutenção do telhado e calhas; instalação de um novo sistema de vigilância eletrônica e de alarme contra incêndio; melhorias no auditório com instalação de uma televisão e cortinas; pintura interna e externa; adequação na luminosidade das salas; recuperação do piso original de madeira das salas de exposição; recuperação do piso do auditório; incremento da comunicação visual; adequação e ampliação da Reserva Técnica, Biblioteca e Sala de Conservação; restauração do Avião P-47 Thunderbolt da Praça do Expedicionário; aquisição de material para digitalização do acervo, a fim torná-lo mais acessível à pesquisa; incorporação de uma Museóloga com larga experiência profissional; formação de novos Guias; duplicação dos horários para visitas guiadas; e disponibilização de uma equipe de gestão e manutenção.
Avião P-47 Thunderbolt
Não tem como não olhar o Avião P-47 Thunderbolt que está em destaque na praça do Expédicionário. Após a revitalização, o "Jug" está como novo graças ao trabalho da equipe do Museu e apoio do Cindacta II. Foi o maior e mais pesado caça na história da aviação a ser motorizado por um único motor de combustão interna. Foi um dos principais caças da Força Aérea dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, sendo utilizado também por outras forças aliadas durante o conflito, incluindo a Força Aérea Brasileira. Neste ano, ele completa 50 anos em exposição na praça.
Museóloga
Outro diferencial do Museu do Expedicionário pode ser encontrado no trabalho da museóloga, a Segundo-Tenente Anna Juliace. Tendo em suas mãos o maior acervo sobre a participação do Brasil no grande conflito bélico em solo europeu, com cerca de 25 mil itens, dentre armas, munição, equipamentos, uniformes, bandeiras, documentos, fotos e publicações da época, a Tenente está sempre com novidades em exposição, graças à rotatividade das peças.
Escolares e turistas
A instituição recebe, todos os dias, alunos das redes pública e privada interessados em aprender um pouco mais sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. A esses jovens não são transmitidos apenas conhecimentos a respeito daquele fato histórico, mas também alguns valores que nortearam nossos Expedicionários, como patriotismo, coragem e determinação. Recebe, também, um significativo número de turistas de outros Estados brasileiros e também do exterior.
Visitação Inclusiva
A convite do Museu do Expedicionário, o Instituto Paranaense dos Cegos esteve, no dia 16 de maio, prestigiando a Semana Nacional dos Museus. Os estudantes, acompanhados dos professores, puderam conhecer peças do acervo e ouvir um áudio explicativo sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial.