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Congresso da Aviação Agrícola terá este ano fórum de pesquisa científica

Incentivar a realização de pesquisas na área de aplicação aérea e aproximar a academia das demandas e potencial do mercado. Em linhas gerais, esses são os objetivos do Fórum de Pesquisa Científica, uma das principais novidades no Congresso da Aviação Agrícola do Brasil – 30 de julho a 1º de agosto, em Sertãozinho, São Paulo. Coordenado pelo professor Maurício Pasini, da Universidade de Cruz Alta (Unicruz), do Rio Grande do Sul, o encontro deve reunir pesquisadores, especialistas e estudantes de diversas universidades de todo o Brasil.

Doutor em Agronomia e coordenador da Área Experimental da Unicruz, Pasini explica que o Fórum Científico começará pela a apresentação de estudos acadêmicos na área de aplicação aérea – concluídos ou em andamento – e terá um debate entre empresários e pessoal do meio acadêmico. “Uma espécie de brainstorming com o setor”, resume o coordenador.

Os operadores poderão tirar dúvidas e expor sua realidade. Ao mesmo tempo, a expectativa é que os pesquisadores e estudantes das universidades visualizem oportunidades para trabalhos que tenham aplicação prática imediata. “Existem poucos trabalhos acadêmicos sobre aplicação aérea. Estamos criando algo novo para mudar isso”, completa Pasini.
 
INTERCÂMBIO

A Unicruz já havia firmado em março um acordo de intercâmbio técnico-científico e educacional com o Sindag. Foi durante a 20ª Expodireto/Cotrijal em Não-Me-Toque/RS e, pela parceria, o sindicato aeroagrícola se comprometeu a apoiar pesquisas de mestrado e doutorado sobre aplicações aéreas viabilizando a disponibilidade de aeronaves e garantindo uma bolsa parcial aos estudantes. Já a Unicruz deve, por exemplo, incluir a aviação agrícola entre as disciplinas de formação em Agronomia na instituição. O acordo foi assinado pelo diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, e pelo coordenador do curso de Agronomia da Universidade, José Luiz Tragnago, junto com o professor Maurício Pasini.
 
EMBRAPA

O esforço do sindicato aeroagrícola em garantir pesquisas na área vem de mais tempo e, se ainda não conta com a quantidade desejada, pelo menos em amplitude o trabalho já foi longe. Em 2008 o Sindag firmou parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), pela qual as duas entidades promoveram a maior pesquisa sobre aplicação já feita no País, entre 2013 e 2017, envolvendo seis centros de pesquisa da Embrapa, 10 universidades parceiras e empresas de tecnologia. O estudo comprovou a segurança da ferramenta aérea em lavouras, conforme Nota Técnica divulgada na última semana. O objetivo agora é ampliar o estudo, para desenvolver novas tecnologias para a aviação.  
 
CARONA DE UM RECORDE

A aposta agora é pegar carona na vitrine do Congresso da Aviação Agrícola, que terá em Sertãozinho o maior evento aeroagrícola já realizado no Brasil. Além das apresentações e debates técnicos, científicos e políticos sobre o setor – ocorrendo simultaneamente em três auditórios, o evento terá mais de 120 expositores na mostra de tecnologias e equipamentos, bem como demonstrações de aeronaves e drones.

A movimentação será no Centro de Exposições Zanini (Marginal João Olézio Marques, 3.563 – junto à Rodovia SP-322)  

O Brasil tem a segunda maior frota de aeronaves agrícolas do planeta e o congresso realizado pelo Sindag atrai os maiores fornecedores mundiais de tecnologias aeroagrícolas.

Desde brasileira Embraer (que detém 60% do mercado nacional) até a norte-americana Air Tractor (maior fabricante mundial de aviões agrícolas). Passando por fornecedores de peças de aeronaves, sistemas de pulverização e toda a eletrônica embarcada – como sistemas de DGPS, que orientam os pilotos com precisão de centímetros em cada aplicação, controlam os sistemas e ainda registram toda a operação em arquivos invioláveis, gerando mapas de cada missão. Sem falar na presença de autoridades, políticos, empresários, pilotos, técnicos e pesquisadores.

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