Tenente Vargas, Tenente Cristiane E Tenente-Coronel Santana
Cerca de cinco mil pessoas puderam conhecer de perto a réplica do futuro caça da Força Aérea Brasileira (FAB), o F-39 Gripen, durante o 8º Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, realizado em São Paulo (SP), na segunda e terça-feira (10 e 11/06).
Os visitantes entraram no cockpit do Gripen, conversaram com militares da FAB sobre as funcionalidades da nova aeronave e também entenderam a importância do projeto FX-2 para o Brasil. O público participou de simulações de voo utilizando óculos de realidade virtual, experimentou o videogame do Gripen e tirou dúvidas sobre a carreira e o trabalho realizado pela instituição.
O Gripen é uma aeronave com tecnologia de ponta, que equipará a Força Aérea Brasileira a partir de 2021. Para o visitante Karis Souza, a surpresa aconteceu ao entrar no cockpit do caça.
“Foi uma experiência fantástica conhecer essa máquina de perto. A quantidade de comandos e dispositivos que o piloto deve controlar chama atenção. Penso que a aquisição dessas aeronaves é muito importante para a nossa defesa”, disse.
O evento foi promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), e reuniu representantes do setor produtivo, do governo e acadêmico para um debate sobre inovação.
A Diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio, destacou a parceria com a FAB. “Este é um evento que mostra as inovações e sua influência na indústria.
Nós estamos aqui discutindo como estes novos conceitos estão modificando nossas vidas, como a indústria tem que se preparar, em todos os sentidos, inclusive na formação das pessoas. Por isso, eu gostaria de agradecer essa parceria com a FAB. Ter a réplica do Gripen aqui demonstra a materialização dessa cooperação mútua", afirmou.
Projeto FX-2
O Projeto FX-2 consiste na aquisição de aeronaves F-39 Gripen de múltiplo emprego. O caça sueco é um modelo supersônico monomotor projetado para missões ar-ar, ar-mar e ar-solo sob quaisquer condições meteorológicas.
A versão brasileira, desenvolvida em parceria com empresas locais, contará com modernos sistemas embarcados, radar de última geração e capacidade para empregar armamentos de fabricação nacional.
Fotos: Ten Vargas/CECOMSAER