No dia 12 de abril, o Comandante do Exército, General de Exército Edson Leal Pujol, desembarcou no estado de Roraima acompanhado do Chefe do Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx), de seu Adjunto de Comando, o Segundo-Tenente Osmar Crivelatti, e comitiva. O objetivo era visitar a 1ª Brigada de Infantaria de Selva (1ª Bda Inf Sl) e conhecer as ações desenvolvidas pela Força-Tarefa Logística Humanitária (FT Log Hum) junto aos imigrantes venezuelanos.
Após receber as honras militares e as boas-vindas do Comandante da 1ª Bda Inf Sl, General de Brigada Márcio Bessa Campos, o Comandante da Força seguiu para as instalações da FT Log Hum, onde verificou de perto o trabalho desempenhado pelos militares da Operação Acolhida.
Na sequência, visitou o Posto de Triagem e o abrigo Rondon 1. Na ocasião, o General Leal Pujol teve uma audiência com o Governador do Estado, Antônio Denarium, na sede do Quartel-General da 1ª Bda Inf Sl, a fim de discutirem sobre os trabalhos humanitários junto aos venezuelanos no estado de Roraima.
Comando Militar do Sudeste prepara contingente para acolher imigrantes oriundos da Venezuela em Roraima
Em abril, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) realiza a preparação dos militares que participarão da Operação Acolhida, que visa acolher imigrantes oriundos da Venezuela na fronteira com o país vizinho e, posteriormente, realizar a interiorização deles.
Cerca de 500 militares das unidades de São Paulo irão compor o 5º contingente da Força-Tarefa Logística Humanitária. Eles embarcam para Roraima em aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) em três levas. Lá, permanecerão por três meses, prestando ajuda humanitária.
Os pilares da operação, sob a ótica das Forças Armadas, são ordenar a fronteira, abrigar os desassistidos e realizar a posterior interiorização dos imigrantes. A Operação Acolhida é um esforço conjunto da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da FAB com apoio de agências governamentais.
Preparo do contingente
A preparação conjunta da tropa que seguirá para Roraima ocorre no 4º Batalhão de Infantaria Leve (4º BIL), em Osasco (SP). Na semana de 7 a 12 de abril, esses militares assistirão a palestras de ambientação sobre a situação na fronteira com a Venezuela, receberão instruções sobre como acolher os imigrantes e executarão exercícios de simulação.
O trabalho na fase de preparo contará com o apoio de agências, como o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional de Migração (OIM), e de estudantes da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Outros contingentes
Após ser reconhecida a situação de vulnerabilidade decorrente de fluxo migratório para o Estado de Roraima no decreto n° 9.285, de 15 de fevereiro de 2018, a Operação Acolhida foi instituída com o objetivo de "cooperar com os Governos Federal, Estadual e Municipal com medidas de assistência emergencial para acolhimento de imigrantes venezuelanos em situação de vulnerabilidade, decorrente de fluxo migratório provocado por crise humanitária".
A Operação Acolhida teve início em março de 2018 e, desde então, o Ministério da Defesa estipulou uma substituição periódica das tropas que atuam na operação de acolhida dos imigrantes venezuelanos.