Redação DefesaNet
Quando começa a ser iniciada a contagem do genocídio caudado pelo "ApagónNacional" implementado de maneira inédita no próprio país do governante e seu próprio país e contra o seu povo. E a acusação de que o “ApagónNacional” foi devido a uma sabotagem Yankee não tem credibilidade alguma, já que desde 2007, quando Chávez interveio no sistema elétrico, os apagões têm crescido de maneira exponencial.
Na própria capital Caracas, em muitos bairros a falta de energia é sistêmica, por dias e até semanas.
O “ApagónNacional” era a carta na manga para abafar o retorno do líder da oposição Juan Guaidó. Também a maneira de gerar uma censura de forma inédita pois o que vimos eram as pessoas. De forma intencional ou relapsa por não agir preventivamente. (ver tuites de Guaidó)
Segundo informes recebidos por DefesaNet, quando possível para os cidadãos, ou seja: com energia, os sistemas de telefonia e internet funcionando – as pessoas recebiam notícias sobre o país desde o exterior através de familiares.
Há informes que durante as horas de Apagón à noite as tropas da Guarda e da polícia Nacional Bolivariana indicavam com lanternas as residências e apartamentos para serem atacados pelos “Colectivos”, milícias criminais-chavistas.
O líder oposicionista Juan Guaidó em uma sequência de Tuites é o que deu a melhor explicação sobre o “ApagónNacional”.
Como Presidente Encargado, y como ingeniero, convoqué a un equipo de técnicos y expertos. Juntos estamos siguiendo la escalada de la crisis.
También conversamos con Alemania y Japón, algo imposible para el usurpador, y están dispuestos a acompañarnos en la solución de la crisis.
— Juan Guaidó (@jguaido) 10 de março de 2019
La falta de mantenimiento preventivo, pica y poda, hacen que estás torres sean susceptibles a estos incendios.
Más del 80% de la energía que va al centro del país pasa por esas líneas de 765KV. El incendio las recalentó y generó un rechazo de carga en las turbinas.
— Juan Guaidó (@jguaido) 10 de março de 2019
A imprensa ou como é a chamada a “extrema imprensa”, em seu apoio a movimentos de esquerda do mundo, liderada pela New York Times, que postou nesta tarde (10MAR2019), uma matéria com o objetivo de criar polêmica. O objetivo básico é criar polêmcia para poder ser uma diversão do desastre humanitário, econômico e social que é o “#ApagonNacional”.
Tão logo o NY Times publicou, na tarde deste domingo o Globo e a Folha de São Paulo o republicaram. Abaixo os dois primeiros parágrafos transcritos literalmente do NY Times pelo O Globo e de forma mais resumida a Folha de São Paulo. As matérias estão abertas para leitura nos três jornais. Links nos tuítes.
“CÚCUTA, Colômbia — A narrativa parecia se encaixar com o governo autoritário da Venezuela: as forças de segurança do país, por ordem do presidente Nicolás Maduro, incendiaram uma caravana de ajuda internacional, enquanto milhões em seu país sofrem de doença e fome. O vice-presidente americano, Mike Pence, escreveu que os capangas do “tirano de Caracas (…) queimavam alimentos e remédios”.
O Departamento de Estado dos EUA divulgou um vídeo dizendo que Maduro ordenou que os caminhões fossem queimados. E a oposição da Venezuela exibiu imagens da caravana em chamas, reproduzida em dezenas de meios de comunicação em toda a América Latina, como prova da crueldade de Maduro.
Mas há um problema: a oposição em si, e não os homens de Maduro, pode ter incendiado acidentalmente os caminhões que levavam mantimentos.”
Exclusive: The U.S. accused the Maduro government of burning an aid convoy. Our video investigation shows Venezuelan protesters set it alight accidentally. https://t.co/vE7EQgzGdT
— The New York Times (@nytimes) 10 de março de 2019
Vídeo mostra que incêndio a caminhão com ajuda foi provocado por oposicionista a Maduro. https://t.co/HqIfNfTUFH
— Jornal O Globo (@JornalOGlobo) 10 de março de 2019
Matéria do New York Times desse domingo (10/03) afirma q os caminhões com a suposta "ajuda humanitária" q pretendiam entrar na Venezuela no dia 23/02, foram incendiados pela própria oposição a Maduro ainda no lado colombiano, desmentindo acusações dos EUA https://t.co/l5u32tLisv
— Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi) 10 de março de 2019
Vídeo contradiz alegação de que forças de Maduro incendiaram caminhões de ajuda https://t.co/69SMv5xMRx
— Folha de S.Paulo (@folha) 10 de março de 2019
Uma análise interessante pode ser feita com o vídeo da Canal Independente CNW, que mostra bem no início do confronto o lançamento de granadas de gás lacrimogênio. Esta ação também pode ter gerado o incêndio no primeiro caminhão de levava “Ajuda Humanitária”. Vejam nos primeiros segundos do vídeo. E depois de forma persistente a fumaça continua no lado direito do caminhão.
CCTV shows the exact moment the aid trucks attempted to cross into Venezuela #Venezuela #23F pic.twitter.com/y7DizH6kLz
— CNW (@ConflictsW) 23 de fevereiro de 2019