A companhia aérea Azul afirmou nesta quarta-feira que vai adicionar à sua frota neste ano 21 jatos de nova geração da Embraer e da Airbus, oito a mais que o previsto anteriormente, e retirar 15 jatos mais antigos da fabricante brasileira, sete a mais que o planejado.
O plano faz parte de esforços da empresa para ampliar as margens, afirmou a Azul em comunicado ao mercado, acrescentando que a nova estratégia permite um aumento da oferta (ASKs) da empresa em 18%, enquanto as partidas devem subir 5%.
O anúncio foi feito um dia depois que o governo do Estado de São Paulo decidiu reduzir a alíquota do ICMS que incide sobre o combustível de aviação para de 25% para 12%.
A Azul afirmou que deve ter em 2019 uma frota de 129 aviões, ante plano anterior de 131 e 123 aeronaves em 2018. A nova estratégia prevê uma frota com seis jatos E2, a nova geração da Embraer, e 32 jatos da família A320neo, da Airbus. Anteriormente, a Azul esperava ter ao final deste ano dois jatos E2 e 27 aviões da família A320neo.
Dentro do novo plano, a Azul terá este 48 aviões da geração anterior da Embraer ante 63 em 2018. Outros 33 aviões da ATR estão dentro do novo plano para este ano ante projeção anterior de 36 unidades. Além disso, a frota de A330s será formada por 10 aviões pelo novo plano ante 11 da estratégia anterior.
Segundo o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, os jatos de nova geração da Embraer permitem uma "redução de 26% no custo por assento comparado às aeronaves atuais".
"Até o final de 2019, 40% da capacidade da Azul deve ser oferecida em aeronaves de última geração", acrescentou o executivo.