Nessa quarta-feira (16JAN2019), Angra 2 completou um ano de operação sem desligamentos não planejados. Durante o período, a usina ficou conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), com potência máxima, durante 334 dias.
Em 2018, a unidade gerou 10,7 milhões de megawatts-hora (MWh), quinto melhor resultado da sua história, e operou com fator de capacidade de 90,27%, o maior das empresas Eletrobras e entre os melhores das usinas nucleares em operação no mundo.
O bom desempenho de Angra 2 no ano passado não foi novidade. Em 2017, a usina produziu 11,5 milhões de MWh, sua melhor marca. Além disso, quando são analisados os indicadores de longo prazo – nos últimos 60 meses –, observa-se que a Taxa Equivalente de Indisponibilidade Forçada Apurada (TEIFa) da unidade foi de 1,54%, resultado que ficou bem abaixo da média nacional, de aproximadamente 9,2%.
A TEIFa é o índice que reflete o percentual de tempo em que a operação da usina foi interrompida devido a situações imprevistas. Também nesse período, o fator de capacidade médio de Angra 2 foi de 91,26%.
O diretor de Operação e Comercialização da Eletronuclear, João Carlos da Cunha Bastos, ressalta que o resultado de Angra 2 é fruto de muito trabalho. “Esse padrão elevado de desempenho pode ser explicado por três fatores: a qualidade do projeto de Angra 2; a rigorosa condução da Operação e da Manutenção, baseada nas melhores práticas internacionais; e o intenso comprometimento dos colaboradores que trabalham na usina”, frisa.
Angra 1 também teve um ano positivo. A usina gerou 4,97 milhões de MWh, uma das melhores marcas da unidade, e operou com fator de capacidade de 88,01%. No total, a central nuclear de Angra gerou 15,67 milhões de MWh em 2018.