O número de armas desaparecidas tem aumentado constantemente a cada ano, de 69 em 2016 para 85 em 2017, declarou o ministério, confirmando um relatório anterior do jornal Blick.
Isso eleva para 776 o número total de armas do exército relatadas desaparecidas desde 2009, a maioria das quais foram roubadas das casas dos soldados do exército de milícia ou perdidas durante o deslocamento deles para o quartel.
As outras foram perdidas em mudanças de casa, durante o serviço militar ou foram destruídas em um incêndio. No ano passado, o exército recuperou 36 armas que haviam sido dadas como desaparecidas, incluindo três fuzis de assalto encontrados fora do país. Entre 1969 e 2015, oficiais do exército relataram 5.155 armas desaparecidas – mas depois recuperaram 317 delas.
Todos os homens suíços fisicamente aptos devem prestar serviço militar e têm a opção de guardar o fuzil do exército ou outras armas em casa. Esta é uma tradição de longa data para o exército suíço, que deve estar pronto para um chamado às armas em tempos de crise.
O fuzil do exército deve ser mantido em um local à prova de roubo e qualquer roubo deve ser denunciado imediatamente, mas as armas desaparecidas geralmente só são relatadas quando o soldado faz exercícios militares ou quando ele deixa o exército e não consegue encontrar sua arma.
A Suíça tem uma das maiores taxas de posse de armas do mundo por causa de seu exército de milícia.
O Ministério da Defesa estima que mais de dois milhões de armas estão em mãos privadas em uma população de 8,4 milhões. O Ministério da Defesa disse na terça-feira (8) que no ano passado menos soldados aceitaram a opção de manter suas armas militares (em troca de um pagamento) depois de completar seu serviço. Em 2017, cerca de 10% dos militares levaram para casa 2.513 armas, contra 43% em 2004.