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FAB celebra os 77 anos da Infantaria da Aeronáutica

Tenente João Elias E Capitão Landenberger

A Infantaria da Aeronáutica celebrou 77 anos de criação, nesta segunda-feira (10), com cerimônia militar realizada na Primeira Brigada de Defesa Antiaérea, em Brasília (DF). A solenidade foi presidida pelo Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Egito do Amaral, e contou com a presença de diversas autoridades militares.

"Infantes de ontem, de hoje e de sempre! Não se deixem iludir pelo cenário de paz e tranquilidade que vivenciamos em nosso continente, nem pela necessidade de participarmos em ações subsidiárias em prol da sociedade brasileira. Não obstante essa realidade e independentemente das restrições orçamentárias vigentes, estarmos prontos para a Guerra constitui a razão de existirmos", ressaltou o Oficial-General na Ordem do Dia.

Durante a cerimônia, ocorreu uma homenagem aos Brigadeiros de Infantaria da reserva Agostinho Shibata, José Roberto Durans Amorim e Rodolfo Freire de Rezende. "Fico muito grato por essa homenagem e tenho certeza de que essa nova geração está conduzindo corretamente o rumo da Infantaria", disse o Brigadeiro Shibata.

Em seguida, militares da Infantaria da reserva entraram em forma juntamente com militares da atualidade, formando um dos grupamentos da tropa que contou ainda com a Banda de Música da Ala 1, Grupamento Operacional, Comandante da Tropa e seu Estado-Maior, Bandeira Nacional e sua Guarda, Companhia Cerimonial Santos-Dumont, Primeira Brigada de Defesa Antiaérea e de Operação de Controle de Distúrbios.

Na sequência, também, desfilaram as viaturas operacionais utilizadas nas missões de Polícia de Aeronáutica, patrulhamento tático móvel e rondas ostensivas; viaturas do Terceiro Grupo de Defesa Antiaérea, com uma Unidade de tiro do míssil Igla-S, responsável por prover a defesa antiaérea; e o caminhão utilizado para o transporte de tropas, com capacidade de 20 homens e carga máxima de cinco toneladas.

Exposição

A homenagem à Infantaria, também, contou com uma exposição com materiais utilizados pela tropa da Defesa Antiaérea, como rádios de comunicação, material de escalada e de uso individual do militar, além do Radar Saber M-60. "A gente faz a cobertura radar em zonas de sombra, como atrás de morros, para visualizar as aeronaves que estão se aproximando do ponto sensível", explicou o Sargento Sandro Campos da Fonseca, do Serviço de Guarda e Segurança do Terceiro Grupo de Defesa Antiaérea, localizado em Anápolis (GO).

História

A Infantaria da Aeronáutica foi criada durante a Segunda Guerra Mundial, em 1941, mesmo ano em que se institucionalizou o Ministério da Aeronáutica, quando foram ativadas as primeiras Companhias de Infantaria de Guarda. Já em 1982, o então Ministro da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Délio Jardim de Mattos, determinou que oficiais passassem a ser formados pela Academia da Força Aérea, adestrados para assumirem atividades inerentes à Autodefesa de Superfície, Defesa Antiaérea e Operações Especiais.

Em 2012, a Doutrina Básica da Força Aérea Brasileira definiu novos papéis para a Infantaria da Aeronáutica, exigindo transformações estruturais e organizacionais, resultando na ativação dos Grupos, Esquadrões, Esquadrilhas e Elementos de Segurança e Defesa, responsáveis pela proteção permanente do Comando da Aeronáutica e empregadas em diversas missões reais, das quais se destacam as operações para a Garantia da Lei e da Ordem.

"Desde o início, a Força Aérea compreendeu a importância de se ter uma proteção das suas bases, instalações e recursos no solo, então, enquanto a Força Aérea estiver que se preparar para o combate a presença da Infantaria será inestimável", concluiu o Comandante da Primeira Brigada de Defesa Antiaérea, Brigadeiro de Infantaria Luiz Marcelo Sivero Mayworm.

Fotos: Sargento Bianca Viol

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