Dentro do esforço do governo federal em minimizar os efeitos do desabastecimento causado pela greve dos caminhoneiros, militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica participaram, ao longo deste sábado (26), de diversas ações de desbloqueio de pontos obstruídos e de escolta de comboios que levavam combustível para locais estratégicos, como aeroportos.
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19? Batalh?o de Infantaria Motorizado e a Pol?cia Rodovi?ria Federal realizaram comboio para transporte de combust?vel ao Aeroporto Internacional Salgado Filho. @CmdoCMS @geraldomiotto @PRFBrasil @PRF191RS #19BIMtz pic.twitter.com/RUB7WXij39
— Comando Militar do Sul (@CmdoCMS) 27 de maio de 2018
Conforme Decreto Presidencial, o #CMSE est? cumprindo a sua miss?o. #DisponibilidadePermanente #Dedica??oExclusiva pic.twitter.com/XslUdaOTaN
— Comando Militar do Sudeste (@CmdoCMSE) 27 de maio de 2018
A??o interag?ncias em Campo Grande/MS. @exercitooficial e OSP realizam escolta de caminh?es de combust?veis a fim de restabelecer servi?os essenciais ? popula??o da capital.#exercitonaopara#escolta pic.twitter.com/ldzN291aUn
— Comando Militar do Oeste (@CmdoCMO) 26 de maio de 2018
Todas as ações foram realizadas em apoio aos órgãos de Segurança Pública federais e estaduais, de acordo com as necessidades de cada região do País, como em Campinas (SP), onde militares das Forças Armadas ajudaram a escoltar caminhões que levavam combustível.
Foram utilizados meios aéreos, terrestres e navais para prestar todo o apoio necessário.
Na sede do Ministério da Defesa, em Brasília, foi montado um Comando Conjunto Interagências, composto pelos órgãos dos eixos de Defesa (Forças Armadas), Segurança Pública (Polícias Federal e Rodoviária Federal) e Inteligência (Gabinete de Segurança Institucional e Agência Brasileira de Inteligência), além de órgãos do governo envolvidos no esforço, tais como os Ministérios da Saúde, da Educação, de Minas e Energia, entre outros.
Ao longo do dia, esse Comando realizou diversas reuniões de acompanhamento, com o objetivo de definir as estratégias em nível nacional, para que cada estado ou região possa implementar as ações na prática, apontando os locais onde será necessário o apoio de militares das Forças Armadas.
A avaliação das autoridades envolvidas é de que as ações surtiram efeito, e já é possível se observar sinais de melhora, numa tendência de que, amanhã, a redução de pontos obstruídos seja ainda maior.
Forças Armadas darão apoio ao governo para evitar desabastecimentos por causa da greve dos caminhoneiros
Militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica farão parte do esforço do governo federal em retomar a normalidade no País, após paralisações de caminhoneiros realizadas ao longo desta semana, que causaram desabastecimentos em algumas regiões.
Amparada por um decreto de garantia da lei e da ordem, a ação vai durar até o dia 4 de junho, e terá como foco a desobstrução de vias públicas federais, em apoio às forças de segurança.
O decreto também prevê o emprego das Forças Armadas em vias públicas estaduais, distritais e municipais, mediante requerimento do chefe do poder executivo estadual ou distrital, acompanhado de elementos que demonstrem a insuficiência de meios da polícia militar do ente federativo.
A medida prevê que as Forças Armadas poderão remover ou conduzir veículos que estiverem obstruindo vias públicas, e também farão, em caso de necessidade, escolta de veículos que prestem serviços essenciais, como o transporte de alimentos, medicamentos ou combustíveis, além de assegurar o acesso a locais considerados sensíveis, e a proteção de estruturas críticas, como estações de abastecimento de água e luz.
O ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna, explicou que a inclusão das Forças Armadas nesse esforço do governo tem como principal objetivo assegurar que a população brasileira não sofra com efeitos de desabastecimentos.
“As Forças Armadas foram convocadas para serem empregadas nessa missão de garantir o abastecimento da população. O que vai ser garantido são as necessidades críticas, como nas áreas de abastecimento de combustível, saúde e alimentação”, disse.
De acordo com o ministro, por contarem com organizações militares espalhadas por todo o território nacional, as Forças Armadas tem plenas condições de prestarem esse tipo de apoio. “A vantagem é que as Forças Armadas possuem estruturas em todo o País, costuma-se dizer que onde tem Brasil, tem Forças Armadas, então, podemos atender situações em qualquer localidade do País”, explicou o ministro.
Conforme com o decreto de GLO, o ministro da Defesa definirá a alocação dos meios disponíveis e o comando que será responsável pela operação.