A também sueca Saab, uma das maiores empresas de defesa do mundo, vai aguardar a troca de governo do Brasil para retomar as negociações destinadas ao reaparelhamento da Marinha Brasileira.
A companhia, que há havia conquistado contrato de de US$ 5,4 bilhões para a fabricação do Caça Gripen, tentou fisgar novos negócios no governo Temer, mas a turbulência política emperrou os projetos. Agora, novas tentativas só a partir de 2019.
SEA GRIPEN – Defesa da Força Aeronaval
O SEA GRIPEN será uma solução ideal para países que procuram substituir, voltar a ter, ou começar uma nova frota de aviões de caça embarcados, como parte de sua estratégia de defesa naval. Um avião leve, compatível com as características operacionais e dimensionais de todos os porta-aviões, e seus elevadores, atualmente em uso em todo o mundo.
A SAAB está lançou o SEA GRIPEN na LAAD 2013 – o seu caça embarcado de nova geração. Apresentando todos os recursos do Gripen E/F (Convencionado NG), ele será o avião de caça com tecnologia mais avançada da sua categoria.
O Sea Gripen terá grande manobrabilidade e agilidade, alcance estendido, capacidade supercruise, um avançado sistema data-link possibilitando executar "Guerra Centrada em Redes", e uma poderosa suíte de guerra eletrônica que poderá ser adaptada para atender aos requisitos específicos do seu usuário.
O SEA GRIPEN terá também capacidades superiores de fusão de sensores, radar SELEX Raven AESA, sensor de busca e acompanhamento infravermelho (IRST), e também uma arquitetura revolucionária de aviônicos, incluindo barramentos de dados ultrarrápidos e Ethernet. A plataforma oferece fácil integração de sistemas de armas avançados e com grande potencial de crescimento futuro.
O GRIPEN E/F já possui características de aviões navais, tais como, baixa velocidade de pouso, comandos de voo com excelente capacidade de arfagem e rolamento, capacidade de aproximação e pouso em grandes ângulos com alta razão de afundamento, além de uma estrutura reforçada.
PROJETADO PARA OS MARES
Projetado para operar a partir de porta-aviões CATOBAR (decolagem por catapulta e recuperação por arresto) e STOBAR (decolagem curta e recuperação por arresto – Sky Jump), o Sea Gripen terá os mesmos sensores, aviônicos, armamento e o motor GE 414G que o modelo GRIPEN NG.
No entanto, a sua baixa necessidade de suporte logístico, alta disponibilidade e estrutura mais leve, vão torná-lo significativamente mais manutenível. Seu inventário de sobressalentes é muito reduzido, necessitando de pequena quantidade de pessoal para a sua manutenção e operação.
MENOR CUSTO – MAIOR EFEITO
O SEA GRIPEN vai se beneficiar de ter a mesma confiabilidade e as mesmas capacidades de manutenção e teste das versões já existentes do Gripen. isto significa ter menos falhas, indisponibilidade reduzida, menor tempo de manutenção, baixo custo de suporte ao longo do seu ciclo de vida, e no geral, uma maior disponibilidade para as nações operadoras.
O sistema de apoio logístico foi desenhado para otimizar todas as funções-chave, incluindo recursos de manutenção, treinamento e suprimento. Este sistema de apoio logístico é extremamente flexível e pode ser customizado para os requisitos específicos de cada cliente. Ele vai permitir reavaliar os conceitos de manutenção para operações embarcadas, permitido aos seus usuários reduzir custos e aumentar a disponibilidade.
A substituição dos Skyhawk AF-1M prevista para meados do próximo decênio deve coincidir com o desenvolvimento e a entrada em serviço de um novo porta-aviões. O Programa de Obtenção de Navios-Aeródromos (PRONAe), tem o propósito de projetar e construir duas unidades de um nova classe de Navio-Aeródromo (NAe), com deslocamento aproximado de 50.000 toneladas.
As modificações previstas no GRIPEN E (ou NG), que é a base do SEA GRIPEN, segundo o grupo liderado por consultores ingleses seria nas seguintes partes: trem de pouso, estrutura para o gancho de arresto e sistema de fixação da catapulta.
A grande vantagem é que o motor, a turbina GE F414 é empregada em ambiente naval. (F/A18 E/F Super Hornet).