A Boeing apresentou o MQ-25 Stingray, que poderá ser empregado pela marinha dos Estados Unidos. O MQ-25 possui capacidade para transferir até 6.800 kg de combustível, podendo abastecer até 6 aeronaves como o Super Hornet. Além de poder voar até 500 nm (926 km) do porta-aviões, o que permite ampliar em mais de 400 nm o alcance dos caças da marinha.
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Artigo na versão em inglês |
Boeing Shares Sneak Peek of Aerial Refueler for MQ-25 Competition [Link] |
A proposta da rival Lockheed Martin prevê uma aeronave derivada do RQ-170 Sentinel, designado como Sea Ghost, que incorpora uma série de tecnologias desenvolvidas para o F-35. Os detalhes do projeto ainda são mantidos sob sigilo, mas devem ser similares ao do MQ-25, mantendo o projeto dentro das especificações da marinha.
A General Atomics possui o programa estruturado sobre o Avenger ER, derivado do Predator C, que possui autonomia de até 20 horas. A expectativa dos militares norte-americanos é que o novo conceito torne mais eficaz as operações de reabastecimento em voo, além de permitir ampliar as operações navais.
O uso de plataformas autônomas é uma tendência na aviação militar, que conta com maior precisão e menor custo por missão. Além de retirar um dos maiores fatores de risco para o planejamento de missão, o fator humano.
A perda de pilotos costuma ter um alto custo num conflito, ao abalar a confiança da tropa e aumentar as pressões políticas. A US Navy deverá se tornar a primeira força a contar com reabastecimento em voo realizado por aeronaves não-tripuladas, ampliando assim o vasto leque de aplicações dos chamados drones.