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Após 1 ano de criação, SISDIA busca alternativas para desenvolvimento da indústria de defesa nacional

Brasília (DF) – Em cerimônia realizada nesse dia 25 de outubro, no Forte Caxias, Quartel-General do Exército, em Brasília, foi celebrado o aniversário de um ano de criação do Sistema Defesa, Indústria e Academia de Inovação (SISDIA). A iniciativa, também denominada "Tríplice Hélice", busca a conjugação de esforços entre essas vertentes para contribuir com o desenvolvimento nacional, por meio da inovação tecnológica.

O evento comemorativo contou com as presenças do Ministro da Defesa, Raul Jungmann, e do Comandante do Exército, General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, além de parlamentares, todos os integrantes do Alto-Comando do Exército, oficiais-generais das três Forças Armadas, do Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf, e do Professor da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Muzy.

O General Villas Bôas salientou que a estrutura de defesa do Brasil será mais robusta na medida em que houver a participação de todos os setores da sociedade. "Reconheço a dificuldade natural da maioria da população em valorizar o fortalecimento da nossa estrutura de defesa, em virtude da baixa percepção de ameaças reais.

 

No entanto, é preciso observar a defesa como um elemento indutor do desenvolvimento nacional e que cada real alocado para esse setor é um investimento em nosso progresso", destacou. Falando pelo setor industrial, o presidente da FIESP afirmou que o mundo experimenta atualmente a quarta fase da Revolução Industrial, alertando que o país não pode perder o trem da história. "O mundo desenvolvido trabalha hoje com foco na inovação e tecnologia, aspectos que provocam transformações em todas as áreas e interferem no modo de viver das pessoas. O Brasil precisa acordar para a inovação. Por tudo isso, essa união entre a Defesa a Universidade e a indústria podem ajudar a fazer a diferença em favor do país", resumiu Paulo Sakaf.

Já o Professor Paulo Muzy ressaltou que a USP já vem desenvolvendo trabalhos em parceria com o Exército, exemplo do Curso de Inovação, tendo como alunos oficiais do Instituto Militar de Engenharia, e a expedição conjunta de pesquisadores daquela universidade e militares ao Pico da Neblina (em Roraima), a ser realizada em novembro. "Esse trabalho cooperativo entre as duas instituições, fruto de um convite para integrar o SISDIA, demonstra um compromisso com a nação".

Durante a atividade, foi realizado o lançamento de uma edição especial da Revista Militar de Ciência e Tecnologia, publicação de pesquisa e desenvolvimento científico-tecnológico do Exército. A edição traz artigos que versam sobre a gestão da inovação, mola-mestra do SISDIA.

 

Fotos: Sgt Negreiro / EB

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