O Ministério da Defesa sediou, no dia 15 de julho 2003, a 4ª Reunião do Comitê Gestor da Segurança da Informação (CGSI), coordenado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República.
Durante o evento, que contou com as presenças do Ministro-Chefe do GSI, General-de-Exército Jorge Armando Felix e do Secretário de Logística e Mobilização do MD, General-de-Exército Rômulo Bini Pereira, foram apresentadas informações gerais sobre os nove Grupos de Trabalho que constituem o CGSI, além de uma palestra sobre Guerra Cibernética ("Cyberwar") e Segurança da Informação, proferida pelo Capitão-de-Corveta Márcio Moreira da Silva, Chefe do Departamento de Segurança das Comunicações da Diretoria de Telecomunicações da Marinha, e pelo Capitão-Engenheiro Giorgio Roberto Taranti, pesquisador do Centro Tecnológico da Aeronáutica.
Nessa palestra, foram apresentados alguns conceitos básicos sobre Cyberwar, a situação atual da guerra cibernética no mundo, as vulnerabilidades nacionais e as ações visando a sua mitigação.
A Guerra Cibernética constitui-se de ações que são elaboradas para a obtenção de vantagens tanto na área militar quanto na área civil. Por outro lado, a Segurança da Informação, que é um somatório da cultura e da tecnologia , é moldada por ações de proteção dos sistemas de informação que visam a prevenir, detectar, deter e documentar eventuais ameaças ou ataques.
O ambiente cibernético já é tratado por diversos países como um novo teatro de guerra, juntamente com mar, terra, ar e espaço. Mais de vinte países tratam como estratégia de estado a formação específica de grupos de "guerreiros cibernéticos" como tropa de elite.
As atividades de Guerra Cibernética e Segurança da Informação devem ser consideradas atividades permanentes e dedicadas. Deixá-las para um segundo plano significa expor o país a alto risco e a graves e imprevisíveis prejuízos.
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