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Incidentes em cenário fictício comporão Operação Felino

Militares dos nove países integrantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) estão participando do Exercício Felino de 18 a 29 de setembro. O encontro, neste ano, ocorre na Academia Militar das Agulha Negras (AMAN), em Resende (RJ).

A Força-Tarefa Conjunta e Combinada (FTCC) se compõe de representantes da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, além de militares oriundos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

O objetivo da ação é incrementar a interoperabilidade das Forças Armadas dos Estados-Membros e treinar o emprego em Operações de Apoio à Paz e de Ajuda Humanitária, sob o amparo da Organização das Nações Unidas (ONU).

No dia da abertura do Exercício Felino 2017, os militares participaram de uma formatura geral, logo pela manhã, na qual ocorreu o hasteamento das bandeiras e o tradicional desfile dos Cadetes da AMAN.

As boas-vindas foram dadas pelo Major-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara, oficial superior do Exercício, e pelo General de Divisão José Eduardo Pereira, oficial condutor da atividade.

Estiveram presentes, também, as seguintes autoridades: Major-Brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich, Chefe do Estado-Maior do Comando de Operações Aeroespaciais; General de Brigada Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, Comandante da AMAN; o Contra-Almirante Fuzileiro Naval Jonatas Magalhães Porto, Comandante da Divisão Anfíbia; e o General de Brigada Carlos André Alcântara Leite, Diretor do Exercício e Comandante da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha) – 4ª Bda Inf L (Mth). No período da tarde, foram iniciadas as instruções para o Exercício que se desdobrará nos próximos dias.

Tropas chegam a Resende para participar do Exercício

No segundo dia de atividades, comboios da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira chegaram a Resende e já se instalaram na AMAN. Dentre outras missões, esses militares vão compor o Estado-Maior Real, o Batalhão de Infantaria de Força de Paz e o Figurativo Inimigo que atuará no terreno na fase de execução, logo após os ajustes finais da etapa de planejamento.

No atual momento, a Força-Tarefa Conjunta e Combinada empenha-se na elaboração da Ordem de Operações, da Direção do Exercício e da Lista de Incidentes que serão inseridos no cenário fictício.

A partir do dia 25 de setembro, a Força no Terreno cumprirá as missões designadas pela FTCC, devendo resolver os problemas simulados apresentados. Tais simulações poderão conter figuração de oponentes e presença de árbitros e proporcionarão o aperfeiçoamento da interoperabilidade das Forças Armadas desses nove países participantes.

Funcionamento do Exercício Felino

Cada Exercício funciona num ciclo que dura dois anos, utilizando o mesmo cenário fictício que simula situações-problema. O primeiro ciclo é realizado no formato “Carta”, no qual se planeja e executa uma operação por meio de rede de computadores, como um “Jogo de Guerra”.

Essa fase foi realizada no ano passado, em Cabo Verde. O segundo exercício é realizado no ano seguinte, no terreno e com a ação de tropas. Essa é a modalidade realizada, em 2017, no Brasil.

Os treinamentos da Série Felino iniciaram-se no ano 2000 e são uma oportunidade de promoção da cooperação, amizade e união entre as nações. A cada biênio são elencados países diferente para sediar o evento.

Leia também:

 

Nove países de língua portuguesa treinam emprego conjunto na Operação Felino [Link]

Fotos :4ª Bda Inf L (Mth) e AMAN

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