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MD visita novas instalações do Comando de Defesa Cibernética

Em visita, nesta quarta-feira (20), ao Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica (CCOMGEx), próximo à Sobradinho (DF), o ministro da Defesa, Raul Jungmann, conheceu as novas instalações do Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber). Atualmente, o Comando ainda funciona no Quartel-General do Exército, em Brasília (DF).

O ministro foi recepcionado pelos chefes do Estado-Maior do Exército, general Fernando Azevedo e Silva, do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército (DCT), general Juarez Cunha, e pelo comandante do CCOMGEx, general Luiz Cláudio Gonçalves.

No pavilhão de comando do CCOMGEx, Jungmann cumprimentou oficiais generais do Ministério da Defesa (MD), do DCT, do Escritório de Projetos Estratégicos do Exército e do Comando de Defesa Cibernética, que deram as boas-vindas ao ministro.

A visita ocorreu por interesse do ministro Jungmann em conhecer melhor as estruturas do Comando Conjunto de Defesa Cibernética. Na sequência, o ministro assistiu apresentações sobre o complexo de Comunicações do Exército, o projeto de Defesa Cibernética da Força e a história e o funcionamento do Comando de Defesa Cibernética, criado em 2014, pela portaria Nº 2.777/MD.

No complexo do CCOMGEx há um novo prédio que, até o final de 2017, será compartilhado pelo Centro de Monitoramento de Fronteiras, vinculado ao SISFRON, pelo Comando de Defesa Cibernética e ainda pelo Centro de Defesa Cibernética. O ministro Jungmann esteve em todas as instalações.

Segundo Raul Jungmann, na defesa cibernética se encontra grande parte da nossa capacidade de defender a soberania no presente e sobretudo no futuro. “Os países europeus estão elevando o nível hierárquico dos comandos de defesa cibernética e guerra eletrônica.

O Brasil segue nessa direção, sob a liderança do Exército Brasileiro e com a participação da Defesa”, disse. O chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército (DCT), general Juarez, destacou a importância da Defesa Cibernética passar a fazer parte do complexo do CCOMGEx.

“Essa integração da Defesa Cibernética com a Guerra Eletrônica, com o Comando e Controle é fundamental. Essas áreas não podem estar dissociadas, elas têm que estar dentro de uma mesma estrutura para que possam crescer juntas”, considerou.

A decisão do Exército de levar a Defesa Cibernética para o CCOMGEx também atendeu à reformulação do projeto de obras, devido ao processo de racionalização de recursos.

Durante sua apresentação, o comandante de Defesa Cibernética, general Angelo Okamura, anunciou, entre várias ações, a realização da 1ª Feira Internacional de Guerra Eletrônica, Comunicações e Cibernética, prevista para acontecer no Brasil, em abril de 2018.

ComDCiber

Em outubro de 2014, o Ministério da Defesa, por meio da portaria Nº 2.777/MD, criou o Comando de Defesa Cibernética, em reforço a estratégia de defesa cibernética nacional. A partir de então, o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) ficou responsável por supervisionar a implantação do ComDCiber e da Escola Nacional de Defesa Cibernética, subordinados ao Comando do Exército.

Este ano, em abril, a interoperabilidade das Forças Armadas brasileiras foi reforçada na estrutura da Defesa Cibernética. Pela primeira vez, oficiais-generais assumiram cargos em outra Força.

O almirante Nelson Nunes da Rosa assumiu a chefia do Estado-Maior Conjunto e o brigadeiro Mauro Fernando Costa Marra passou a ser chefe do Departamento de Gestão e Ensino, ambos do Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber) na estrutura regimental do Exército Brasileiro.

Fotos: Sgt Manfrim/MD

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