Um estudo do ano de 2016, da Kaspersky Lab, empresa russa que atua no segmento de softwares de segurança para a internet, apontou que o Brasil é o país que mais recebe ataques cibernéticos na América Latina.
No ranking mundial de ameaças dessa natureza, o País ocupa a nona colocação. Manter sistemas atualizados de proteção contra ataques virtuais é uma estratégia essencial para a sobrevivência das corporações.
Atento a essa realidade, o Exército Brasileiro, por intermédio do Centro de Desenvolvimento de Sistemas (CDS), presta apoio institucional ao VI Seminário Nacional em Segurança da Informação e Criptografia, em Brasília.
Com a presença de militares, acadêmicos e empresários do setor, o evento foi aberto nessa terça-feira, 12 de setembro, no auditório do Comando Militar do Planalto, e se estenderá até o próximo dia 14 de setembro.
O objetivo é a discussão de temas relevantes da defesa cibernética, segurança da informação e criptografia. Durante o seminário, também serão montadas salas temáticas para o debate de aspectos como sistemas criptográficos, segurança de sistemas operacionais, nuvens seguras e eletromagnetismo.
O Vice-Chefe de Material do Departamento de Ciência e Tecnologia, General de Divisão Walmir Almada Schneider Filho, presidiu a solenidade de abertura.
A palestra inaugural foi proferida pelo Chefe do CDS, General de Brigada Eduardo Wolski. Em suas palavras, "o seminário configura na prática a formação do sistema de tríplice hélice, com o trabalho em conjunto de integrantes da Defesa, Indústria e Academia".
Além disso, o palestrante comentou que "o evento representa uma prestação de contas dos projetos desenvolvidos nos últimos seis anos, ao mesmo tempo em que promove o debate sobre o futuro da segurança da informação e criptografia no nosso País".