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Comentário Gelio Fregapani – Globalização e Nacionalismo, No mundo, haverá guerra? – Incrível…mas verdade e O caso do Almirante Othon

Assuntos: Globalização e Nacionalismo, No mundo, haverá guerra?  – Incrível…mas verdade e O caso do Almirante Othon

Globalização e Nacionalismo

A globalização na forma atual surgiu na década de 1990 como consequência da vitória na Guerra Fria. A esperança seria reunir em um único mercado global aos EUA, à Europa Ocidental e a suas ex-colônias na América Latina e na África, até a Rússia, China e seus satélites poderiam se juntar.

A Globalização exigia fronteiras abertas, livre comércio, telecomunicações, finanças globais, cadeias de fornecimento estendidas e liberdade dos mares e prometia progresso para todos. Na verdade pretendia estratificar a divisão de trabalho entre as nações, condenando os subdesenvolvidos a serem os eternos fornecedores de matérias primas e de mercados cativos. O inimigo da globalização era o nacionalismo, mas ele estava por baixo.

A globalização, como existiu entre 1990 e 2007 fez progressos constantes sob o duopólio de poder Bush-Clinton nos Estados Unidos, mas era necessário empreender ações multinacionais para manter o nacionalismo contido, apesar dos evidentes prejuízos dos países mais pobres.  Como Proudhon já havia dito: “pereçam as Pátrias e salve-se a humanidade”.

A crise financeira de 2007–2008, causada pela ganância excessiva e por inabilidade de analisar o risco, colocou um freio aos ganhos fáceis dos desenvolvidos. Ironicamente os mesmos que criaram o desastre adquiriram poder para “consertar” a situação – A tentativa de resgate começou com a reunião do G20 em novembro de 2008. Apesar do easy money dos bancos centrais, o crescimento esperado nunca apareceu e o mundo passou por uma depressão de dez anos que continua até hoje. Naturalmente o pouco crescimento que houve foi aproveitado pelos mais ricos, gerando a maior desigualdade de renda dos últimos tempos.

O início da mudança foi marcado pela decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia pela eleição de Donald Trump e pela ascensão de políticos nacionalistas na Holanda e na França, entre outros fatos menos significativos e o nacionalismo voltou a assombrar as elites globais.

O nacionalismo pode ser definido como o desejo de colocar os interesses de sua pátria à frente, em primeiro lugar e pode até fechar fronteiras, restringir o livre comércio para desenvolver a indústria nacional, a diminuição de tarifas de exportação para diminuir o desemprego, a rejeitar restrições de armamentos e a preferir negociações bilaterais quando não convém acordos multilaterais. É exatamente o que tem nos faltado por enquanto ainda somos o país mais obediente às decisões dos organismos internacionais – ONU, OEA etc., mas talvez isto mude com a eleição em 2018. Já caracteriza-se entre nós pelo slogan “O Brasil acima de tudo”.

Mas no mundo, haverá guerra?

As guerras podem ser provocadas pelos Establishment financeiro internacional, mas quem luta são apenas os nacionalistas

A maior ameaça de guerra é em função do esforço da Coreia do Norte para conseguir mísseis balísticos intercontinentais nucleares e com a determinação dos EUA de impedir que isso aconteça. Uma guerra preventiva é uma possibilidade, inclusive com o uso de armas nucleares táticas contudo, é pequena a possibilidade de chegarem as vias de fato, pois a Coréia sabe que se atacar primeiro será completamente arrasada e os EUA não tem motivos reais para iniciar uma guerra cujo revide possa causar danos inaceitáveis e que ninguém sabe até onde se estenderia.

Entretanto, quem quer a paz prepara-se para a guerra. Os EUA sabem que um ataque a Coreia do Norte poderia provocar a oposição armada da China e que nessa eventualidade a neutralidade da Rússia seria indispensável para evitar um mal maior pois os EUA tudo farão, por antecedência, para se assegurar que a Rússia não se alie à China na eventualidade de uma guerra e se não puderem conseguir pensarão mais uma vez antes de iniciar as operações.

É possível uma escalada do atrito já existente entre uma coligação de Estados sunitas, incluindo a Arábia Saudita e o Egito, contra os xiitas do Irã, da Síria e dos que restarem no Iraque a pretexto de ajudar a oposição “moderada” com o apoio ostensivo da Rússia ao governo da Síria. Os caças russos e americanos estão voando praticamente ao mesmo tempo sobre o mesmo local, a Síria. Não seria impossível de ocorrer um acidente entre as aeronaves – algo pior do muito que aconteceu na Guerra Fria, mas é no mar da China Meridional que o risco é mais ambíguo; o atrito é entre a China e o Japão, mas como os EUA estão ligados ao Japão por força de tratados podem ser envolvidos numa guerra contra a sua vontade, como também podem chegar a conclusão que é melhor a guerra agora do que depois e aproveitar-se da ocasião.

Entretanto, o conflito mais provável não será de âmbito mundial mas sim, uma guerra civil, na Venezuela. Não vem ao caso os motivos, mas apesar da evidente interferência dos EUA é improvável o uso de tropas regulares norte-americanas embora as Forças Especiais com certeza já estão atuando lá a muito tempo. Se houver tropas regulares estrangeiras nessa guerra civil, certamente serão colombianas.

Se nas outras hipóteses de guerra o resultado seria incerto, numa guerra civil na Venezuela não haveria dúvida, vencerá a oposição, aliada aos EUA, pois a Venezuela, por si mesma, está rumando em direção ao caos político e à desordem. Os EUA passariam a controlar a maior reserva de petróleo da Terra.
Em todas as hipóteses podemos perceber as digitais do Establishment manobrando os cordéis de uns quantos marionetes, ou ao menos se aproveitando das situações.

Que Deus nos ajude a permanecermos afastados desses eventos, mantendo uma soberana neutralidade, neutralidade essa a que só os fortes costumam ter direito.

Incrível…mas verdade

Uma tatuagem na testa de um ladrão a imprensa se revolta. Um tiro na testa de um PM a imprensa se cala

No debate sobre o novo Código de Processo Penal na Câmara, a preocupação dos deputados chega a ser imoral. Querem apenas se proteger conseguindo mudanças nas regras de delação premiada.

Na Câmara nem se fala em como baixar a maioridade penal para um patamar compatível com nossa realidade.

Dos 553 deputados federais apenas 28 aprovam as 10 medidas contra a corrupção assinadas por milhões de pessoas.

A sensação de insegurança pessoal e pública está tão forte que supera todas outras preocupações no hodierno Brasil.

A deputada Maria do Rosário é a Relações Públicas do Crime, não só por ideologia, mas também por conveniência, pois os presidiários garantem sua reeleição. A maioria de seus votos, vêm desse nicho. Pelas leis, o apenado perde apenas o Direito de Liberdade, estando os outros garantidos. Entre eles, o direito de votar, como se fosse um cidadão de bem.

A simples autorização de porte de armas para cidadãos de bem já diminuiria significativamente o crime; uns 80% por inibir os criminosos mais covardes e uns 5% por eliminação física.

Quem fica falando muito em “Estado democrático de direito” frequentemente é bandido e usa isso para se defender.

O caso do Almirante Othon

De tudo que consegui verificar, sou capaz de afirmar que o almirante Othon nada roubou. Fez sim operações clandestinas para conseguir acelerar o nosso desenvolvimento nuclear. Em qualquer lugar e mesmo entre nós será considerado um herói, a não ser por governos entreguistas ou influenciado por setores entreguistas ou por pessoas muito ingênuas, incapazes de analisar os dados. Esta foi mais uma ação para interromper o nosso desenvolvimento é só lembrar do Collor e do FHC.

Mas houve o crime? Se esse cientista, fosse ganancioso, trabalharia para programas nucleares estrangeiros faturando muitos milhões de dólares por sua competência técnica.

Agora, alguém desconhece que assuntos sensíveis, como tecnologia nuclear operam num universo subterrâneo? E que o Establishment tem o maior interesse que o Brasil não se capacite nesse setor? Que para evitar o desenvolvimento nuclear os Serviços de Inteligência estrangeiros são capazes de matar cientistas, quanto mais de montar uma armadilha?

Duvida? Examine os motivos, entre outros, do ataque à Líbia e ao Iraque, bem como as ameaças ao Irã e à Coreia do Norte.

Não dá para acreditar que seja desejo de justiça, quando meliantes e corruptos confessos que embolsaram centenas de milhões foram condenados a meia dúzia de anos e o cientista, que tem a hombridade de manter silêncio sobre os quatro milhões as operações secretas para não deixar mal o País receba uma pena de mais de 40 anos. Não é condenação por desvio de dinheiro. Até os mais desejosos de punir os corruptos, estranharão a desproporção da pena e sentirão o cheiro da traição à Pátria.

Que Deus abençoe quem se esforçar para proteger um território que já se chamou Terra de Santa Cruz.

Gelio Fregapani

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Editorial DefesaNet – Prendam o Almirante Link

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